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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Campomanesia phaea - Cambuci

O cambuci ou cambucizeiro é uma árvore frutífera nativa da Mata Atlântica, ameaçada de extinção. Antigamente abundante na cidade de São Paulo, deu nome a um de seus bairros tradicionais.
O nome cambuci é de origem indígena e deve-se à forma de seus frutos, parecidos com os potes de cerâmica que recebiam o mesmo nome.
A espécie (Campomanesia phaea) foi inicialmente descrita por Berg em 1857, como Abbevillea phaea.

Características
Árvore de 3 a 5 m de altura, com copa piramidal, tronco descamante com 20 a 30 cm de diâmetro.
Folhas simples, lisas, de 7–10 cm de comprimento por 3-4 de largura.
Flores axilares pedunculadas, solitárias.
O fruto é uma baga lisa, achatada, de cor verde mesmo quando maduro, de polpa carnosa doce-acidulada.

Ocorrência
Originalmente encontrada em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, na vertente da Serra do Mar voltada para o planalto e no começo deste, na floresta ombrófila densa da Mata Atlântica. Ocorre também na restinga do litoral norte de São Paulo.
Atualmente é encontrada apenas perto de São Paulo e Teresópolis (no Parque Nacional da Serra dos Órgãos), no Rio de Janeiro.
Em alguns pomares domésticos ainda se cultiva essa fruta, cujos futos são consumidos principalmente na forma de suco. Também se prepara a cachaça-com-cambuci, aguardente aromatizada com a fruta em infusão.
Os frutos atraem a avifauna.

Ecologia
Árvore semidecídua, higrófita, heliófita, muito rara, apesar da dispersão zoocórica pelas aves.
Floresce de agosto a novembro e os frutos amadurecem em janeiro e fevereiro.
Um quilo de sementes contém cerca de trinta mil sementes de baixa germinação.
O desenvolvimento da planta é lento.

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