O prefeito do município de Baixo Guandu, região Noroeste do Espírito Santo, Neto Barros propôs reduzir o próprio salário em 10% a fim de reduzir os gastos do município. Com o fim do Fundo do Desenvolvimento das Atividades Portuárias (Fundap) e a queda na arrecadação de outras receitas, vários municípios da região vêm acumulando dívidas e sendo obrigados a cortar despesas. A situação também levou municípios como Colatina e Alto Rio Novo a demitirem centenas de funcionários e até secretários municipais em 2013.
O fim do Fundap significou uma perda de R$ 4 milhões por ano em Baixo Guandu. No entanto, o prefeito da cidade, Neto Barros, explica que esse não é o único responsável pela situação dos municípios da região: "Apesar de o fim do Fundap ser uma perda considerável, o que mais impactou foi a diminuição das outras receitas, como FPM, IPVA. E também pelo volume de dívidas que a gente recebeu, R$ 26 milhões de reais de dívida", contou.
Para reduzir os gastos, o prefeito encaminhou para a Câmara de Vereadores uma proposta de redução de 10% do próprio salário e também dos salários de todos os servidores comissionados da cidade. Outra medida foi demitir 100 funcionários cominicionados, o que gerou uma economia de R$ 130 mil reais por mês.
No entanto, apesar dos esforços para reduzir as despesas, na semana passada, a Prefeitura protocolou na Câmara dos Vereadores um projeto de lei que prevê um aumento de 8% nos salários de todos os funcionários efetivos. O prefeito explica: "Nós temos 20 anos que não se paga as gratificações, que são direitos trabalhistas e tem 17 anos que não tem reajuste salarial.", disse.
Se a receita não aumentar, é possível que a gente faça mais cortes"
Leonardo Deptulski, prefeito de Colatina
O rombo na arrecadação municipal também acertou Colatina. O prefeito da cidade, Leonardo Deptulski, disse que não esperava que a perda de receita atingiria essas proporções. "O que a gente não contava era que além do Fundap, que a gente também ia ter perda no ICMS normal e no FPM, que são as três principais receitas", disse.
Sem o Fundap, o município deixou de receber R$ 3,8 milhões só nos sete primeiros meses deste ano. "Se a receita não se recuperar, é possível que a gente tenha que fazer mais cortes para adequar a despesa a nova receita, que caiu 12% esse ano", concluiu o prefeito. O gasto com horas extras e diárias foi reduzido em 46%. 160 funcionários foram demitidos, entre comissionados, contratados e estagiários.
O fim do Fundap significou uma perda de R$ 4 milhões por ano em Baixo Guandu. No entanto, o prefeito da cidade, Neto Barros, explica que esse não é o único responsável pela situação dos municípios da região: "Apesar de o fim do Fundap ser uma perda considerável, o que mais impactou foi a diminuição das outras receitas, como FPM, IPVA. E também pelo volume de dívidas que a gente recebeu, R$ 26 milhões de reais de dívida", contou.
Para reduzir os gastos, o prefeito encaminhou para a Câmara de Vereadores uma proposta de redução de 10% do próprio salário e também dos salários de todos os servidores comissionados da cidade. Outra medida foi demitir 100 funcionários cominicionados, o que gerou uma economia de R$ 130 mil reais por mês.
No entanto, apesar dos esforços para reduzir as despesas, na semana passada, a Prefeitura protocolou na Câmara dos Vereadores um projeto de lei que prevê um aumento de 8% nos salários de todos os funcionários efetivos. O prefeito explica: "Nós temos 20 anos que não se paga as gratificações, que são direitos trabalhistas e tem 17 anos que não tem reajuste salarial.", disse.
Se a receita não aumentar, é possível que a gente faça mais cortes"
Leonardo Deptulski, prefeito de Colatina
O rombo na arrecadação municipal também acertou Colatina. O prefeito da cidade, Leonardo Deptulski, disse que não esperava que a perda de receita atingiria essas proporções. "O que a gente não contava era que além do Fundap, que a gente também ia ter perda no ICMS normal e no FPM, que são as três principais receitas", disse.
Sem o Fundap, o município deixou de receber R$ 3,8 milhões só nos sete primeiros meses deste ano. "Se a receita não se recuperar, é possível que a gente tenha que fazer mais cortes para adequar a despesa a nova receita, que caiu 12% esse ano", concluiu o prefeito. O gasto com horas extras e diárias foi reduzido em 46%. 160 funcionários foram demitidos, entre comissionados, contratados e estagiários.
Fonte:G1