SANTUÁRIO DA BAÍA DA ILHA GRANDE

OS CETÁCEOS DA BAÍA DA ILHA GRANDE

A Baía da Ilha Grande é uma porção do litoral do estado do Rio de Janeiro (no qual se situam, entre outras, as cidades de Paraty e de Angra dos Reis) visitada por grande variedade de cetáceos
As autoridades e os movimentos ecologistas locais criaram este cartaz com o intuito de dar a conhecer as diferentes espécies que ali acorrem; isto, com o intento de proteger essa fauna ameaçada ou em vias de extinção.

A Ilha Grande está inserida em uma baía que recebe seu nome, Baía da Ilha Grande, localizada ao sul do estado do Rio de Janeiro (22°50’ - 23°20’ S, 44°00’ - 44°45’ W). A Baía da Ilha Grande possui uma área de 65.258 ha e cerca de 350 km de perímetro na linha d’água. A região abriga uma grande beleza paisagística e uma riqueza natural em fauna e flora marinha, sendo um santuário de biodiversidade singular, que se situa entre as duas maiores metrópoles da América do Sul, as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. A plataforma continental, nesta região, apresenta uma largura média de 90 quilômetros, com uma quebra a 140 metros de profundidade. A Baía consiste em dois corpos de água, separados por uma constrição formada pelo continente e pela Ilha Grande, com profundidade média em torno de 20 m, ultrapassando 40 m apenas no canal de navegação. A comunicação com o Oceano Atlântico se dá por meio de duas amplas embocaduras, uma a Oeste e outra a Leste da Ilha Grande.
A Ilha Grande é a terceira maior ilha brasileira e a maior do estado do Rio de Janeiro, com 193 quilômetros quadrados de área, tendo 13 quilômetros em sua maior largura e 36 quilômetros no maior comprimento. Possui numerosos cabos e enseadas e mais de 100 praias distribuídas em seus 155 quilômetros de contorno. O clima é quente e úmido, com temperatura média anual de 24 ºC, com temperaturas superiores a 30 ºC, em fevereiro, e inferiores a 20 ºC, em julho. A precipitação total anual alcança níveis superiores a 2000 mm, sendo os meses de verão os mais chuvosos. A Ilha Grande está inserida no bioma Mata Atlântica e apresenta um diversificado conjunto de habitats associados. Predomina a Floresta Ombrófila Densa (montana e submontana) e em menor proporção, ocorrem as áreas de formação pioneira de influência marinha (restinga), fluvio-marinha (mata alagadiça e manguezal) e os afloramentos rochosos. Essa multiplicidade de ambientes, determinada por variáveis geológicas, climáticas e hidrográficas, confere considerável diversidade biológica à Ilha, com inúmeras espécies endêmicas da flora e da fauna, algumas das quais ameaçadas de extinção em outras regiões do Estado.

Campomanesia phaea - Cambuci

O cambuci ou cambucizeiro é uma árvore frutífera nativa da Mata Atlântica, ameaçada de extinção. Antigamente abundante na cidade de São Paulo, deu nome a um de seus bairros tradicionais.
O nome cambuci é de origem indígena e deve-se à forma de seus frutos, parecidos com os potes de cerâmica que recebiam o mesmo nome.
A espécie (Campomanesia phaea) foi inicialmente descrita por Berg em 1857, como Abbevillea phaea.

Características
Árvore de 3 a 5 m de altura, com copa piramidal, tronco descamante com 20 a 30 cm de diâmetro.
Folhas simples, lisas, de 7–10 cm de comprimento por 3-4 de largura.
Flores axilares pedunculadas, solitárias.
O fruto é uma baga lisa, achatada, de cor verde mesmo quando maduro, de polpa carnosa doce-acidulada.

Ocorrência

Originalmente encontrada em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, na vertente da Serra do Mar voltada para o planalto e no começo deste, na floresta ombrófila densa da Mata Atlântica. Ocorre também na restinga do litoral norte de São Paulo.
Atualmente é encontrada apenas perto de São Paulo e Teresópolis (no Parque Nacional da Serra dos Órgãos), no Rio de Janeiro.
Em alguns pomares domésticos ainda se cultiva essa fruta, cujos futos são consumidos principalmente na forma de suco. Também se prepara a cachaça-com-cambuci, aguardente aromatizada com a fruta em infusão.
Os frutos atraem a avifauna.

Ecologia
Árvore semidecídua, higrófita, heliófita, muito rara, apesar da dispersão zoocórica pelas aves.
Floresce de agosto a novembro e os frutos amadurecem em janeiro e fevereiro.
Um quilo de sementes contém cerca de trinta mil sementes de baixa germinação.
O desenvolvimento da planta é lento.

Servidores escolheram o nome do jornal que será lançado a partir de outubro

“Infoserv” é o nome do jornal do SINSPMAR

O motorista Wladson Moura de Oliveira, de 37 anos, foi o grande vencedor do concurso cultural do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Angra dos Reis (SINSPMAR). Ele foi premiado com uma estadia de final de semana na Vila do Abraão, por ter sido o servidor sindicalizado que sugeriu o melhor título para o jornal da entidade – lançamento previsto para outubro.
A final do concurso aconteceu na última sexta-feira, 27 de setembro, às 17h30. O local escolhido para reunir os servidores foi o Espaço Dendecos, no Centro. Mais de 50 pessoas participaram do evento, que ainda contou com música mecânica e uma apresentação ao vivo feita pelos músicos-servidores Ricardo – violão – e Marcelo – gaita.

Cinco finalistas
Os trinta e cinco servidores sindicalizados que participaram da votação final receberam uma cédula com as cinco sugestões finalistas do concurso. A vencedora, “Infoserv”, recebeu 12 votos. Seguiram-se “Sindifatos” – 10 votos –, “Sinforme” – sete votos –, “Sindinforma” – quatro votos – e “Sindnotícias” – dois votos.
O resultado foi anunciado pela diretora social do SINSPMAR, Maria Aparecida Souza dos Remédios. “Resolvemos produzir o jornal do sindicato por saber da importância dos veículos de comunicação na sociedade. Queremos transmitir às pessoas as nossas mensagens, o que estamos fazendo. Também ficamos felizes por saber do envolvimento que os servidores tiveram com o concurso”, explicou.
Assim que foi anunciada a sugestão vencedora, o servidor responsável pelo título escolhido, que estava no local, falou aos participantes. “Agradeço a todos que votaram na minha sugestão. Nós somos o sindicato. O nome ‘Infoserv’ significa informação ao servidor”, declarou Wladson Moura.

A diretora social do SINSPMAR, Maria Aparecida, e o ganhador do concurso cultural, Wladson Moura

(foto SINSPMAR)