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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Saúde registra epidemia de febre chikungunya em Feira de Santana, na Bahia


A confirmação de 274 casos da febre chikungunya, transmitida pelo mesmo mosquito Aedes Aegpty, em Feira de Santana (BA), colocou a cidade em situação de epidemia. Dois fatores contribuem para a expansão da doença: o período curto de incubação do vírus (2 a 12 dias) e o fato de que a população toda está suscetível, já que não havia transmissão no Brasil. O país já registrou 337 casos, sendo 38 importados.
A enfermidade se manifesta de forma parecida com a dengue, só que causa dores mais agudas no corpo, comprometendo articulações. Muitas vezes, é necessária fisioterapia para tratar a chikungunya. A primeira notificação de infecção em território brasileiro se deu no Oiapoque (AP) em 16 de setembro. Minas Gerais constatou o primeiro caso esta semana.

Entenda o vírus
A infecção pelo vírus chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém mais dolorosos. No idioma africano makonde, o nome chikungunya significa "aqueles que se dobram", em referência à postura que os pacientes adotam diante das penosas dores articulares que a doença causa.

Em compensação, comparado com a dengue, o novo vírus mata com menos frequência. Em idosos, quando a infecção é associada a outros problemas de saúde, ela pode até contribuir como causa de morte, porém complicações sérias são raras, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O vírus chikungunya pode ser transmitido pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, e também pelo mosquito Aedes albopictus, a infecção pelo chikungunya segue os mesmos padrões sazonais da dengue, de acordo com o infectologista Pedro Tauil, do Comitê de Doenças Emergentes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

O risco aumenta, portanto, em épocas de calor e chuva, mais propícias à reprodução dos insetos. Eles também picam principalmente durante o dia. A principal diferença de transmissão em relação à dengue é que o Aedes albopictus também pode ser encontrado em áreas rurais,

(Aedes aegypty) (vetor da dengue e chikungunya)
(Aedes albopictus) vetor da chikungunya

Qual a importância das frutas nativas brasileiras e porque devemos preservar esta biodiversidade

Xenofilia Exacerbada e suas Consequências

A Xenofilia (do grego xenos = estrangeiro + philos = amor), ou seja, gostar do que é estrangeiro, do que é de fora de sua localidade. Essa característica em si não é prejudicial, no entanto, quando ela é exacerbada ao ponto de preterir o que é local em função do que é de fora, traz consigo uma bagagem de consequências que podem ser muito prejudiciais. Chegando ao extremo de sempre considerar que “a grama do vizinho é mais verde”.


Como o assunto é muito amplo e podem ter muitos vieses interpretativos, vou me ater a alguns pontos mais relevantes no contexto socioambiental. Mais especificamente, ao consumo de gêneros alimentícios de origem vegetal. Desse modo, a xenofilia exagerada pode:

Ser um entrave ao desenvolvimento local;
Reduzir pesquisas com plantas nativas;
Levar produtos locais à vulnerabilidade de extinção.
E, para não parecer determinista ou catastrófico, explicarei, a seguir, cada um dos pontos.

Muitas comunidades tradicionais, campesinas, quilombolas e de agricultores familiares baseiam sua renda no extrativismo e venda de produtos nativos de onde residem. No entanto, a falta de conhecimento sobre esses produtos restringe a comercialização, muitas vezes, pela falta de argumentos que agreguem valor ao produto e, consequentemente, diminuem o potencial para desenvolvimento local.

Foto: Umbu
Com essa não valorização das espécies nativas, uma cadeia de acontecimentos é formada. Produtos que não apresentam mercado, não são objetos de pesquisas que proporcionariam maior conhecimento técnico sobre um manejo florestal mais sustentável, desenvolvimento e expansão da cultura. E, consequentemente, ficam vulneráveis a ter suas populações nativas suprimidas e substituídas por culturas que proporcionem maior ganho imediato.


Foto: Pitomba


Foto: Mangaba

Grande é a biodiversidade de espécies frutíferas e espécies com outros usos no Brasil, mas, poucas são as conhecidas e que tem relevante consumo. Podemos citar algumas e refletir quais estão em nossas mesas com frequência: Abacaxi, Açaí, Babaçu, Bacupari, Bacuri, Buriti, Cabacinha-do-campo, Cacau, Cagaita, Caju, Cambuci, Caraguatá, Castanha de Baru, Castanha do Pará, Cruá, Goiaba, Guaraná, Guavira, Ingá, Jabuticaba, Jaracatiá, Jatobá, Juá, Licuri, Fruto do Mandacaru, Mangaba, Maracujá, Palmito Juçara, Pequi, Pinhão, Pitomba, Sapucaia e Umbu são brasileiras, não necessariamente endêmicas (distribuição restrita) do Brasil.


Foto: Guaraná


Foto: Babaçu


Foto: Bacuri

Muitas dessas espécies, pouco conhecidas e ou totalmente desconhecidas, podem ficar mais vulneráveis à extinção antes mesmo de sabermos de todo seu potencial, seja ele alimentício, medicinal ou qualquer outra utilidade.

Não me atrevo a fazer apologia ao não consumo de produtos cujas origens são estrangeiras, até porque a maioria faz parte de nossa alimentação e já é amplamente produzida no Brasil. Além do que, a produção dos mesmos gera emprego e renda, sendo objeto de muitas pesquisas desenvolvidas para essas culturas inclusive com variedades desenvolvidas aqui no Brasil. Essas espécies são tão inseridas na nossa cultura alimentar que muitas nos surpreendem em não serem brasileiras, por exemplo: Abacate, Acerola, Banana, Cajá, Carambola, Coco-da-baía, Figo, Fruta-pão, Graviola, Jaca, Jambo, Laranja, Limão, Maçã, Manga, Pêra, Tamarindo, Tangerina, Uva etc.



Com tudo isso, meu intuito é sensibilizar para uma mudança de hábito. Que possamos nos aventurar e buscar em nossas respectivas regiões as delícias escondidas que certamente gerarão prazer na sua degustação. Porém, baseado, logicamente, nos saberes locais para evitar intoxicações.

Aqui na Bahia temos Jatobá (in natura ou como farinha), Juá (in natura e utilizado na indústria farmacêutica), Licuri (coquinho in natura, cozido ou em cocadas, extração de óleo), Fruto do Mandacaru (in natura ou doces), Mangaba (in natura, sucos e principalmente sorvetes), Maracujá (in natura, sucos e sobremesas) e Umbu (in natura, sucos, geléias e sorvetes). Já experimentei todos e são realmente muito bons.

E você já se deliciou com nossas frutas nativas? Quais?

Read more: http://www.autossustentavel.com/2014/04/xenofilia-exacerbada-e-suas-consequencias.html#ixzz3GPQnw6Fp

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

População de Angra dos Reis sofre com a falta d'água

O município de Angra passa por momentos desoladores, a cidade perdeu o rumo e torna-se cada vez mais agonizante a vida dos moradores que depende da Saúde Publica, educação, segurança e principalmente pela falta de água, a escassez do recurso vem trazendo diversos prejuízos à população.

O internauta Adriano Salazar, morador do Bairro Nova Angra enviou estas fotos da barragem de captação de água  da Banqueta, uma das principais  responsável para o abastecimento da população da Grande Japuiba. Pelas imagens nota-se que a situação está critica e desesperadora.

-"Captação da Banqueta se encontra em nível crítico, mas continua abandonada. Tiradores de areia fazem o trabalho de dragagem do local que era pra o serviço público realizar de modo técnico. O assoreamento prejudica a reserva de água e a ação despreparada pode condenar a área ciliar e prejudicar ainda mais o que não é bom.Nova Angra se encontra fora do revezamento de água desde quarta-feira passada. Não podemos ficar assim. Desde o ano passado as autoridades estão cientes que o abastecimento está crítico. Como é então que liberam a construção de mais 1200 unidades habitacionais nesta região. Estão sem juízo? Finaliza" ..

SAAE
-O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) informa que está trabalhando para amenizar os problemas de abastecimento em várias localidades.
Segundo a autarquia,alguns fatores ajudam a piorar a situação, os principais são claro, o aumento da população e do consumo devido ao calor, além da falta de chuva que, consequentemente, deixa os reservatórios com níveis bem baixos. O consumo de água fora do Verão fica em torno de 200 litros/dia por pessoa e nesta época do ano o número varia muito podendo chegar em média a até 400 litros/dia.


Imagens inéditas do Titanic antes de tragédia

O Titanic é rebocado do estaleiro

Uma exposição de fotos mostra ao público, pela primeira vez, imagens da cerimônia de lançamento ao mar do "Titanic", o transatlântico que entrou para história por ter afundado em sua viagem inaugural, em 1912.
O Titanic lança fumaça nos céus de Belfast

Construído nos estaleiros Harland and Wolff, de Belfast, na Irlanda do Norte, entre 1909 e 1912, o "Titanic" afundou ao bater em um iceberg durante a travessia entre Southampton, na Grã-Bretanha, e Nova York. Mais de 1,5 mil passageiros morreram na tragédia.

Em 1997, o filme de James Cameron, com o naufrágio como pano de fundo, recebeu 11 Oscars, um recorde.
Vista lateral do Titanic

Mas a exposição, que está sendo realizada no Ulster Folk and Transport Museum, em Cultra, na Irlanda do Norte, captura momentos felizes ligados ao "Titanic". As 116 fotos mostram multidões se aglomerando no estaleiro para ver o navio ser "batizado".
Multidões foram ao estaleiro Harland and Wolff para de despedir do navio

O material inclui imagens do presidente do estaleiro, Lord Pirrie, inspecionando o navio.
"Um dos pontos mais interessantes da exposição é o sentimento de júbilo transmitido pelas fotos num dia de orgulho para Belfast", afirma William Blair, um dos diretores da Associação de Museus da Irlanda do Norte.
Ainda com amarras, o Titanic passa por uma última inspeção

Já o dono das fotos, Steve Raffield, que comprou o álbum há dois anos, disse estar "orgulhoso" de mostrar as imagens ao mundo.
"Eu espero que o maior número possível de pessoas possa vê-las", comentou Raffield.

domingo, 12 de outubro de 2014

Marina Silva declara apoio a Aécio Neves


Leia a íntegra do pronunciamento de Marina Silva em apoio a Aécio Neves
  • “Ontem, em Recife, o candidato Aécio Neves apresentou o documento “Juntos pela Democracia, pela Inclusão Social e pelo Desenvolvimento Sustentável”. 
  • Quero, de início, deixar claro que entendo esse documento como uma carta compromisso com os brasileiros, com a nação. Rejeito qualquer interpretação de que seja dirigida a mim, em busca de apoio. Seria um amesquinhamento dos propósitos manifestados por Aécio imaginar que eles se dirigem a uma pessoa e não aos cidadãos e cidadãs brasileiros. E seria um equívoco absoluto e uma ofensa imaginar que me tomo por detentora de poderes que são do povo ou que poderia vir a ser individualmente destinatária de promessas ou compromissos. Os compromissos explicitados e assinados por Aécio tem como única destinatária a nação e a ela deve ser dada satisfação sobre seu cumprimento. E é apenas nessa condição que os avaliei para orientar minha posição neste segundo turno das eleições presidenciais.
  • Estamos vivendo nestas eleições uma experiência intensa dos desafios da política. Para mim eles começaram há um ano, quando fiz com Eduardo Campos a aliança que nos trouxe até aqui. Pela primeira vez, a coligação de partidos se dava exclusivamente por meio de um programa, colocando as soluções para o país acima dos interesses específicos de cada um.
  • Em curto espaço de tempo, e sofrendo os ataques destrutivos de uma política patrimonialista, atrasada e movida por projetos de poder pelo poder, mantivemos nosso rumo, amadurecemos, fizemos a nova política na prática.
  • Os partidos de nossa aliança tomaram suas decisões e as anunciaram. Hoje estou diante de minha decisão como cidadã e como parte do debate que está estabelecido na sociedade brasileira. Me posicionarei.
  • Prefiro ser criticada lutando por aquilo que acredito ser o melhor para o Brasil, do que me tornar prisioneira do labirinto da defesa do meu interesse próprio, onde todos os caminhos e portas que percorresse e passasse, só me levariam ao abismo de meus interesses pessoais.
  • A política para mim não pode ser apenas, como diz Bauman, a arte de prometer as mesmas coisas.
  • Parodiando-o, eu digo que não pode ser a arte de fazer as mesmas coisas.
  • Ou seja, as velhas alianças pragmáticas, desqualificadas, sem o suporte de um programa a partir do qual dialogar com a nação.
  • Vejo no documento assinado por Aécio mais um elo no encadeamento de momentos históricos que fizeram bem ao Brasil e construíram a plataforma sobre a qual nos erguemos nas últimas décadas.
  • Ao final da presidência de Fernando Henrique Cardoso, a sociedade brasileira demonstrou que queria a alternância de poder, mas não a perda da estabilidade econômica.
  • E isso foi inequivocamente acatado pelo então candidato da oposição, Lula, num reconhecimento do mérito de seu antecessor e de que precisaria dessas conquistas para levar adiante o seu projeto de governo.
  • Agora, novamente, temos um momento em que a alternância de poder fará bem ao Brasil, e o que precisa ser reafirmado é o caminho dos avanços sociais, mas com gestão competente do Estado e com estabilidade econômica, agora abalada com a volta da inflação e a insegurança trazida pelo desmantelamento de importantes instituições públicas.
  • Aécio retoma o fio da meada virtuoso e corretamente manifesta-se na forma de um compromisso forte, a exemplo de Lula em 2002, que assumiu compromissos com a manutenção do Plano Real, abrindo diálogo com os setores produtivos.
  • Doze anos depois, temos um passo adiante, uma segunda carta aos brasileiros, intitulada: “Juntos pela democracia, a inclusão social e o desenvolvimento sustentável”.
  • Destaco os compromissos que me parecem cruciais na carta de Aécio: 
  • - O respeito aos valores democráticos, a ampliação dos espaços de exercício da democracia e o resgate das instituições de Estado. 
  • - A valorização da diversidade sociocultural brasileira e o combate a toda forma de discriminação.
  • - A reforma política, a começar pelo fim da reeleição para cargos executivos, que tem sido fonte de corrupção e mau uso das instituições de Estado.
  • - Sermos capazes de entender que, no mundo atual, a ampliação da participação popular no processo deliberativo, através da utilização das redes sociais, de conselhos e das audiências públicas sobre temas importantes, não se choca com os princípios da democracia representativa, que têm que ser preservados.
  • - Compromissos sociais avançados com a Educação, a Saúde, a Reforma Agrária.
  • - Prevenção frente a vulnerabilidade da juventude, rejeitando a prevalência da ótica da punição.
  • - Lei para o Bolsa Família, transformando-o em programa de Estado
  • - Compromissos socioambientais de desmatamento zero, políticas corretas de Unidades de Conservação, trato adequado da questão energética, com diversificação de fontes e geração distribuída.
  • - Inédita determinação de preparar o país para enfrentar as mudanças climáticas e fazer a transição para uma economia de baixo carbono, assumindo protagonismo global nessa área.
  • - Manutenção das conquistas e compromisso de assegurar os direitos indígenas, de comunidades quilombolas e outras populações tradicionais. Manutenção da prerrogativa do Poder Executivo na demarcação de Terras indígenas.
  • - Compromissos com as bases constitucionais da federação, fortalecendo estados e municípios e colocando o desenvolvimento regional como eixo central da discussão do Pacto Federativo.
  • Finalmente, destaco e apoio o apelo à união do Brasil e à busca de consenso para construir uma sociedade mais justa, democrática, decente e sustentável.
  • Entendo que os compromissos assumidos por Aécio são a base sobre a qual o pais pode dialogar de maneira saudável sobre seu presente e seu futuro.
  • É preciso, e faço um apelo enfático nesse sentido, que saiamos do território da política destrutiva para conseguir ver com clareza os temas estratégicos para o desenvolvimento do país e com tranqüilidade para debatê-los tendo como horizonte o bem comum.
  • Não podemos mais continuar apostando no ódio, na calúnia e na desconstrução de pessoas e propostas apenas pela disputa de poder que dividem o Brasil.
  • O preço a pagar por isso é muito caro: é a estagnação do Brasil, com a retirada da ética das relações políticas.
  • É a substituição da diversidade pelo estigma, é a substituição da identidade nacional pela identidade partidária raivosa e vingativa.
  • É ferir de morte a democracia.
  • Chegou o momento de interromper esse caminho suicida e apostar, mais uma vez, na alternância de poder sob a batuta da sociedade, dos interesses do pais e do bem comum.
  • É com esse sentimento que, tendo em vista os compromissos assumidos por Aécio Neves, declaro meu voto e meu apoio neste segundo turno.
  • Votarei em Aécio e o apoiarei, votando nesses compromissos, dando um crédito de confiança à sinceridade de propósitos do candidato e de seu partido e, principalmente, entregando à sociedade brasileira a tarefa de exigir que sejam cumpridos. 
  • Faço esta declaração como cidadã brasileira independente que continuará livre e coerentemente, suas lutas e batalhas no caminho que escolheu.
  • Não estou com isso fazendo nenhum acordo ou aliança para governar.
  • O que me move é minha consciência e assumo a responsabilidade pelas minhas escolhas”.