Mulher indígena dá à luz em jardim após ser expulsa de hospital. Médicos alegaram que a paciente "não falava corretamente o idioma" e por isso negaram atendimento. Testemunha registrou nascimento da criança na grama
(Foto: Facebook / Eloy Pacheco López )
Com dores de parto, Irma López Aurelio, de 28 anos, dirigiu-se ao Centro de Jalapa Diaz de Saúde, no México, quando ainda era noite, acompanhada pelo marido. A clínica estava parcialmente parada, mas havia uma equipe de emergência. Ela disse para os poucos médicos presentes que estava prestes a dar à luz. Irma tinha contrações e forte dilatação.Os médicos fizeram-lhe algumas perguntas, mas não a atenderam alegando “falta de compreensão”, já que a “indígena não falava espanhol perfeitamente”. Decidiram, então, ignorar o óbvio: a mulher precisava de ajuda.
Irma López Aurelio esperou mais de duas horas. Tentou, sem sucesso, obter o apoio de enfermeiros e do setor administrativo.
Assim, nas primeiras horas do dia 02 de outubro, quando o sol tinha acabado de nascer, foi para o jardim do centro de saúde, e, lá, sem qualquer assistência, deu à luz a uma criança saudável de 2 quilos 400 gramas. Só após o parto, enfim, médicos e enfermeiras a socorreram.
A imagem
Um cidadão que estava no local tirou uma foto do que aconteceu no momento exato do parto. A imagem mostra Ilma de cócoras e a criança na grama, ainda ligada pelo cordão umbilical.
A partir da sua conta do Facebook, Eloy Pacheco Lopez explicou: “Depois de esperar atenção por duas horas, deu à luz no pátio do hospital. Foi ignorada pela equipe sob a direção do médico em curso Adrian Rene Cruz Cabrera” .
A imagem foi publicada pelo Portal Route 35 e começou a se espalhar no Twitter, onde se multiplicavam comentários a condenar a conduta da equipe médica do hospital e o secretário de saúde, Germán Tenorio Vasconcelos.
Investigação
Autoridades locais investigam o caso. Funcionários da clínica insistiram em sugerir que a barreira linguística dificultou a comunicação e levou a uma confusão e à falta de atendimento, segundo a imprensa mexicana.
O secretário de saúde do estado de Oaxaca Germán Tenorio, disse que a dificuldade de comunicação não justifica a negligência médica.
De acordo com o La Razón, pelo menos outros dois casos semelhantes já foram registrados no centro de saúde.
com informações da mídia mexicana
Um cidadão que estava no local tirou uma foto do que aconteceu no momento exato do parto. A imagem mostra Ilma de cócoras e a criança na grama, ainda ligada pelo cordão umbilical.
A partir da sua conta do Facebook, Eloy Pacheco Lopez explicou: “Depois de esperar atenção por duas horas, deu à luz no pátio do hospital. Foi ignorada pela equipe sob a direção do médico em curso Adrian Rene Cruz Cabrera” .
A imagem foi publicada pelo Portal Route 35 e começou a se espalhar no Twitter, onde se multiplicavam comentários a condenar a conduta da equipe médica do hospital e o secretário de saúde, Germán Tenorio Vasconcelos.
Investigação
Autoridades locais investigam o caso. Funcionários da clínica insistiram em sugerir que a barreira linguística dificultou a comunicação e levou a uma confusão e à falta de atendimento, segundo a imprensa mexicana.
O secretário de saúde do estado de Oaxaca Germán Tenorio, disse que a dificuldade de comunicação não justifica a negligência médica.
De acordo com o La Razón, pelo menos outros dois casos semelhantes já foram registrados no centro de saúde.
(Foto: Facebook / Eloy Pacheco López )
(Após uma semana do porto, a mulher com o bebê e o marido)
com informações da mídia mexicana
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