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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Inea fará nova análise na espuma amarelada no mar de Angra e Paraty

Inea-Divulgação 
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) fará nova análise na espuma amarelada que vem aparecendo algumas praias de Angra dos Reis e Paraty. O fenômeno, teve início há mais de três meses, está impressionando moradores e turistas das duas cidades.
Na primeira amostra, colhida pelo Inea e analisada em um laboratório no Rio, foi constatado que a espuma se trata de um material orgânico, que não representa perigo ao meio ambiente.
Mesmo com o exame, alguns pescadores acreditam que a espuma é formada pelo processo de resfriamento da Usina Nuclear de Angra. Eles acreditam que o fenômeno acontece quando a água do mar é utilizada para resfriar o gerador da usina. Segundo eles, a mesma água usada no processo é despejada no mar.

A assessoria da Eletronuclear nega a suspeita levantada pelos moradores. Em nota emitida nesta segunda-feira (2), a empresa esclarece que a espuma marinha que não tem qualquer relação com as atividades da empresa. O mesmo fenômeno aconteceu em Mooloolaba, na costa leste da Austrália, e em Aberdeen, no norte da Escócia.

De acordo com a empresa, trata-se de um feito natural que ocorre praticamente todos os anos também na costa brasileira e que, nesse ano, alcançou grandes proporções devido às condições oceanográficas e meteorológicas que vem ocorrendo.

Ainda de segundo a nota, atualmente há uma grande quantidade de nutrientes no mar que servem de alimento para diversos tipos de microalgas marinhas, provocando uma grande proliferação da espécie. As massas de microalgas se agrupam e são "quebradas" quando há ocorrência de turbulência das massas d'água, no caso do ambiente marinho, das ressacas. A Eletronuclear alega que a origem da ocorrência é decorrente da quebra da massa de microalgas, potencializada por fatores físicos como a turbulência do mar e o vento.

Refrigeração nas usinas

Ainda na nota, a Eletronuclear explica que para refrigeração das usinas Angra 1 e 2 há necessidade de captação de água do mar em Itaorna, que é retornada ao meio ambiente no saco da Piraquara de Fora. O percurso da água, segundo a empresa, desde a sua captação em Itaorna até o seu lançamento no saco da Piraquara de Fora não tem contato com o sistema radioativo das usinas.

A Eletronuclear enfatizou que os resultados das análises da espuma, realizadas pelo órgão ambiental estadual e pela empresa, concluíram que a sua composição é de origem orgânica, não apresentando risco ao meio ambiente e à população.

- A carga orgânica dessa espuma era muito grande, mostrando que a origem é de algas marinhas. E a população pode ficar tranquila porque não tem problema algum essa espuma, é de origem natural ", garante Carlos Alhanati, chefe de meio ambiente da Eletronuclear.

Nova análise sanará dúvidas

Inea informou que a nova análise acontecerá nos efluentes da usina. O trabalho servirá para sanar as dúvidas e tranquilizar os moradores.

O primeiro teste com amostras da água do mar constatou que trata-se de matéria orgânica, que não há qualquer composto químico ou radioativo na espuma, não havendo risco de contaminação ao meio ambiente, bem como, não compromete a balneabilidade.

Porém, segundo o órgão, os aspectos e o volume causam má impressão e tem sido motivo de apreensão entre os moradores da região. O resultado está previsto para daqui a uma semana.

3 comentários:

Unknown disse...

essa espuma prejudica a saude ??????????

Unknown disse...

Ótima reportagem... Hoje conheci a famosa praia do laboratório. Ao chegar no local fiquei encantada pela coloração, porém ao mesmo tempo receiosa. Pois além da coloração azulada, não avistei nenhum tipo de alga nas pedras. Os banhistas informaram que é devido a temperatura da água, quente, mas acredito mais que seja devido a quantidade de produtos químicos que são lançados para dar a aparência de boa qualidade. Existe alguma informação relevante que justifica a coloração e ausência de vida marinha? De fato fiquei preocupada, mas não me contive em mergulhar na deliciosa água quente.

Anônimo disse...

Segundo informações de um documentário do João Lara Mesquita tem muito cloro naquela água.