Obra liga Manaus a Iranduba e tem 3.595 metros de comprimento.
Ligação foi realizada sob o custo total de R$ 1,099 bilhão.Será inaugurada na manhã desta segunda-feira (24), no Amazonas, a Ponte Rio Negro. A obra vai ligar Manaus a Iranduba e tem 3.595 metros de comprimento. A ligação foi realizada sob o custo total de R$ 1,099 bilhão e levou quase quatro anos para ser concluída. Para os amazonenses, é a obra mais aguardada dos últimos anos e representa novas alternativas de desenvolvimento.
A cerimônia de inauguração terá a presença do governador do Amazonas, Omar Aziz, e da presidente Dilma Rousseff. Ela está prevista para acontecer às 10 horas. O novo cartão-postal da RMM estará aberto para tráfego a partir das 19 horas.
A integração da Região Metropolitana de Manaus (RMM) se transformará em uma realidade em termos de logística. A ponte será um incentivo a projetos de infraestrutura para o outro lado do Rio Negro.
Restrições:
Veículos automotores de todos os portes terão permissão para circular na ponte, sem restrição de horário. O local ficará aberto 24 horas por dia. O trânsito de bicicletas não será permitido. O transporte de passageiros por táxi-lotação e mototáxi também é proibido, conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Os pedestres poderão andar na ponte em área reservada, nas partes laterais.
A velocidade máxima permitida ao longo da ponte é de 60 quilômetros por hora. A ponte contará com uma estrutura permanente de fiscalização com dez câmeras, redutores móveis de velocidade e um guincho para a remoção de veículos. A estrutura ficará no Centro de Controle de Operações, uma base montada no início da ponte, em Manaus, onde vários órgãos trabalharão controlando a movimentação.
Foram três anos e cinco meses em construção e mais de 3 mil operários para que a ponte fosse construída dentro dos padrões internacionais de segurança e qualidade.
O atraso na construção da ponte foi caso de estudo da engenharia. Especialistas da Espanha e do Canadá foram chamados por construtores da região para ajudar na resolução de problemas causados por fatores ambientais como a acidez da água, leito irregular e ritmo de subida e descida do nível do rio.
"Não se tinha nenhuma informação sobre o sub-leito do rio e o sub-solo bastante variável fez com que a construtora e o Estado buscassem técnicos nacionais e internacionais para dar soluções à mudança", disse o coordenador de engenharia da Secretaria Metropolitana de Manaus.
Outra questão preocupante na edificação da ponte foi o seu custo. Um bilhão e noventa e nove milhões de reais foram gastos na construção.
Os números em materiais de construção também são altos. Vinte mil toneladas de aço e mais de um milhão e meio de sacas de cimento foram consumidas na obra. O material utilizado seria suficiente para erguer três estádios do Maracanã.
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