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domingo, 1 de julho de 2012

Baía da Ilha Grande pode ser a primeira monitorada por sistema eletrônico


Angra dos Reis
A Baía da Ilha Grande poderá ser a primeira baía do mundo totalmente monitorada por sistema eletrônico. A intenção é garantir um maior controle dos órgãos ambientais nas atividades industriais e marítimas desenvolvidas na cidade de Angra dos Reis, além de proteger a única baía ainda preservada no país. É o que espera o vereador Jorge Eduardo Mascote (PMDB), autor do projeto de Lei 144/2012 que foi á plenário na última sessão do semestre, ocorrida na quinta-feira.
O projeto determina nova metodologia para o aproveitamento dos resíduos sólidos e águas residuárias para a cogeração de energia elétrica.
A tecnologia para este fim já existe e está implantada na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Trata-se da Usina Verde - cuja tecnologia 100% brasileira é capaz de gerar energia elétrica por meio do processo de queima de resíduos sólidos. O custo para os cofres públicos é zero. A implantação dará por meio de parceria pública privada onde o vencedor do processo licitatório, tem o credito disponibilizado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

- O sistema nos dará a competência para o amplo gerenciamento das condições ambientais. Servirá de parâmetro para observarmos as atividades industriais implantadas em contato com suas águas, em especial para validarmos a ampliação do terminal da Transpetro-Tebig e as operações da Eletronuclear. Teremos o perfeito sistema de contingenciamento e mitigação de acidentes ambientais - falou Mascote.

No mesmo projeto de lei, o vereador institui a obrigatoriedade do monitoramento ambiental da Baía da Ilha Grande, por meio da implantação de sistema integrado biológico e eletrônico. O sistema já foi apresentado por consultores ambientais e, se encontra à disposição do instituto de Eco Desenvolvimento da Baía da Ilha Grande (IED BIG), situado na Vila da Petrobrás.

O sistema é composto por bóias capazes de fazer análises em tempo real das condições bioquímicas da água e transmiti-las de forma autônoma via satélite para uma moderna sala de contingenciamento.

As bóias podem analisar traços de óleo combustível na água e traços de radiação no ar. E ainda compõe-se, de robôs ROVs com capacidade de analisar a integridade de oleodutos e outras estruturas que estejam submersas. Além de alarmes para vazamento de óleos e monitoramento via satélite, em tempo real, de toda a baía, capaz de detectar traços de óleo e de outros agentes químicos contaminantes na água.

Haverá ainda, embarcações autônomas controladas à distância capazes de monitorar a atividade dos navios de cruzeiro e embarcações evitando o despejo de esgotos nas águas da baía. O sistema contará com uma moderna sala de monitoramento com disponibilidade de todas as informações para os órgãos ambientais instalados no município.

- Eu espero que este projeto de Lei seja sancionado pelo executivo ainda este ano - finalizou Mascote

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