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terça-feira, 13 de maio de 2014

Eletronuclear descarta risco de fechar usinas de Angra 1 e 2


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Eletronuclear afasta possibilidade de desligar usinas por falta de local para armazenar rejeitos
Sem risco: Eletronuclear afasta possibilidade de desligar usinas por falta de local para armazenar rejeitos
Angra dos Reis
A Eletronuclear afirmou, em nota oficial publicada em seu site, que "tem total controle da gestão dos rejeitos e combustível no âmbito da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA)". A declaração da estatal se deve a reportagens publicadas em sites noticiosos, dando conta de que as usinas nucelares Angra 1 e 2 poderiam precisar ser desligadas entre 2017 e 2019 por falta de local de armazenamento dos rejeitos radiativos.
A informação se encontra num relatório enviado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) ao Tribunal de Contas da União (TCU). Em sua resposta, a Eletronuclear explica que está ciente da possibilidade levantada pela reportagem, mas assegura que já se previne contra isso:
"Ciente da possibilidade de eventuais atrasos na implantação do Repositório de Baixo e Médio Nível (RBMN), sob a responsabilidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), e da Unidade de Armazenamento Complementar de Combustível Irradiado (UFC), sob responsabilidade da Eletronuclear, a empresa vem desenvolvendo ações visando assegurar a continuidade de operação de suas unidades de geração, mesmo em cenários nos quais tais atrasos possam vir a ocorrer", diz a nota.
De acordo com a estatal, os processos de tratamento de rejeitos de baixo e médio nível hoje em funcionamento e as instalações do Centro de Gerenciamento de Rejeitos (CGR), asseguram o atendimento à exigência de guarda segura dos embalados pelo menos até o ano 2020.
A Eletronuclear afirma ainda que "modificações nos sistemas de tratamento de rejeitos, já iniciadas, e a possibilidade de se otimizar a configuração de armazenamento dos embalados nos depósitos, possibilitarão, se necessário, estender a autonomia dos depósitos do CGR até, pelo menos, 2025'.
O armazenamento do combustível usado nas usinas - a principal ameaça, segundo o relatório, ao funcionamento das usinas - também está sendo solucionado, se acordo com a nota:
"Quanto à gestão de combustível usado, a Eletronuclear está implantando na área da CNAAA a UFC, com previsão de inicio de operação em 2018. A implantação desta unidade de armazenamento está em pleno desenvolvimento, com projeto conceitual totalmente concluído. Os processos de licenciamento ambiental (Ibama) e nuclear (Cnen), bem como, o projeto básico e o processo de contratação da construção, montagem e comissionamento estão em andamento. Para fazer frente a eventuais atrasos, a Eletronuclear vem tomando providências no sentido de otimizar tanto o uso do combustível e como a ocupação das unidades de armazenamento existentes. Essas providências poderão postergar a necessidade da UFC até pelo menos 2020", conclui a Eletronuclear.


Leia mais: http://www.diariodovale.com.br/noticias/0,89500,Eletronuclear-descarta-risco-de-fechar-usinas-de--Angra-1-e-2.html#ixzz31cNhb2la

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