A confirmação de 274 casos da febre chikungunya, transmitida pelo mesmo mosquito Aedes Aegpty, em Feira de Santana (BA), colocou a cidade em situação de epidemia. Dois fatores contribuem para a expansão da doença: o período curto de incubação do vírus (2 a 12 dias) e o fato de que a população toda está suscetível, já que não havia transmissão no Brasil. O país já registrou 337 casos, sendo 38 importados.
A enfermidade se manifesta de forma parecida com a dengue, só que causa dores mais agudas no corpo, comprometendo articulações. Muitas vezes, é necessária fisioterapia para tratar a chikungunya. A primeira notificação de infecção em território brasileiro se deu no Oiapoque (AP) em 16 de setembro. Minas Gerais constatou o primeiro caso esta semana.
Entenda o vírus
A infecção pelo vírus chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém mais dolorosos. No idioma africano makonde, o nome chikungunya significa "aqueles que se dobram", em referência à postura que os pacientes adotam diante das penosas dores articulares que a doença causa.
Em compensação, comparado com a dengue, o novo vírus mata com menos frequência. Em idosos, quando a infecção é associada a outros problemas de saúde, ela pode até contribuir como causa de morte, porém complicações sérias são raras, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O vírus chikungunya pode ser transmitido pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, e também pelo mosquito Aedes albopictus, a infecção pelo chikungunya segue os mesmos padrões sazonais da dengue, de acordo com o infectologista Pedro Tauil, do Comitê de Doenças Emergentes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).
O risco aumenta, portanto, em épocas de calor e chuva, mais propícias à reprodução dos insetos. Eles também picam principalmente durante o dia. A principal diferença de transmissão em relação à dengue é que o Aedes albopictus também pode ser encontrado em áreas rurais,
(Aedes aegypty) (vetor da dengue e chikungunya)
(Aedes albopictus) vetor da chikungunya
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