Enfrentamento ocorreu durante uma tentativa de reintegração de posse de reserva natural
G1 Foto: AP
Sem-terra ferido é socorrido nesta sexta-feira (15) em Curuguaty, no Paraguai
Um confronto entre policiais e sem-terra deixou pelo menos 16 mortos em Curuguaty, a 250 quilômetros a nordeste de Assunção, no Paraguai, nesta sexta-feira (15), segundo o governo.
O confronto envolveu 300 policiais e 150 sem-terra e ocorreu durante uma tentativa de reintegração de posse.
Morreram 7 policiais e 9 sem-terra, segundo o ministro do Interior, Carlos Filizzola.
Também há cerca de 80 policiais feridos, alguns em estado grave, segundo a governadora do departamento de Canindeyú, Cristina Villalba.
"Os camponeses têm armas de grosso calibre, como fuzis M-16", disse o policial Walter Gómez à TV local.
O policial relatou que entre as centenas de ocupantes ameaçados de expulsão, havia pessoas "que sabiam manusear armas". "Eles atiraram diretamente para nos matar. Estamos em uma situação crítica", acrescentou.
"A polícia se apresentou para a expulsão e (os ocupantes) atiraram diretamente para matar, e eles mataram", disse o policial.
Os sem-terra tinham invadido uma área de 2.000 hectares, de reserva natural, do empresário Blas Riquelme. Ele havia denunciado a invasão há cerca de 20 dias.
As organizações denunciam que são "terras ilícitas" produto da distribuição entre aliados durante a ditadura do general Alfredo Stroessner (1954-1989).
O presidente Fernando Lugo manifestou "respaldo" às forças de segurança e deu pêsames às famílias. Ele também enviou tropas à região para reforçar o policiamento.
O comandante do Exército disse que cerca de 150 efetivos militares serão enviados imediatamente à região, uma área onde coexistem lavouras de soja, criação de gado e grandes cultivos ilegais de maconha.
O governo descartou o envolvimento do grupo de extrema esquerda Exército do Povo Paraguaio (EPP) nos confrontos.
A reforma agrária era uma das prioridades do governo do esquerdista Lugo, mas o mandatário teve dificuldades para aproximar posições entre as organizações camponesas e os proprietários, na medida em que buscava colocar ordem no organismo encarregado pela distribuição de terras.
G1 Foto: AP
Sem-terra ferido é socorrido nesta sexta-feira (15) em Curuguaty, no Paraguai
Um confronto entre policiais e sem-terra deixou pelo menos 16 mortos em Curuguaty, a 250 quilômetros a nordeste de Assunção, no Paraguai, nesta sexta-feira (15), segundo o governo.
O confronto envolveu 300 policiais e 150 sem-terra e ocorreu durante uma tentativa de reintegração de posse.
Morreram 7 policiais e 9 sem-terra, segundo o ministro do Interior, Carlos Filizzola.
Também há cerca de 80 policiais feridos, alguns em estado grave, segundo a governadora do departamento de Canindeyú, Cristina Villalba.
"Os camponeses têm armas de grosso calibre, como fuzis M-16", disse o policial Walter Gómez à TV local.
O policial relatou que entre as centenas de ocupantes ameaçados de expulsão, havia pessoas "que sabiam manusear armas". "Eles atiraram diretamente para nos matar. Estamos em uma situação crítica", acrescentou.
"A polícia se apresentou para a expulsão e (os ocupantes) atiraram diretamente para matar, e eles mataram", disse o policial.
Os sem-terra tinham invadido uma área de 2.000 hectares, de reserva natural, do empresário Blas Riquelme. Ele havia denunciado a invasão há cerca de 20 dias.
As organizações denunciam que são "terras ilícitas" produto da distribuição entre aliados durante a ditadura do general Alfredo Stroessner (1954-1989).
O presidente Fernando Lugo manifestou "respaldo" às forças de segurança e deu pêsames às famílias. Ele também enviou tropas à região para reforçar o policiamento.
O comandante do Exército disse que cerca de 150 efetivos militares serão enviados imediatamente à região, uma área onde coexistem lavouras de soja, criação de gado e grandes cultivos ilegais de maconha.
O governo descartou o envolvimento do grupo de extrema esquerda Exército do Povo Paraguaio (EPP) nos confrontos.
A reforma agrária era uma das prioridades do governo do esquerdista Lugo, mas o mandatário teve dificuldades para aproximar posições entre as organizações camponesas e os proprietários, na medida em que buscava colocar ordem no organismo encarregado pela distribuição de terras.
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