Uma operação de combate ao crime organizado prendeu nove pessoas e desmantelou uma quadrilha que atuava fraudando licitações em seis municípios do Sul Capixaba e mais duas cidades no Estado de Minas Gerais. Ao todo, 31 mandados de busca e apreensão e prisão foram cumpridos na manhã de terça (14) pela Polícia Militar. A operação, batizada de Hidra, foi deflagrada pela Promotoria de Justiça de Ibatiba, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
(foto: Divulgação) A maior parte dessa quantia seria desviada dos cofres de Ibatiba
Dos nove mandados de prisão, entre preventivas e temporárias, quatro foram cumpridos em Ibatiba, dois em Venda Nova do Imigrante, um em Brejetuba, um em Manhuaçu (MG) e um em Teófilo Otoni (MG). Os detidos são empresários e servidores públicos, cujos nomes não foram divulgados pela polícia, mas entre eles estariam um ex-secretário de Obras de Ibatiba e dois funcionários da Comissão de Licitação da mesma cidade.
O esquema
Obras
O objetivo da operação é apurar ilegalidades em concursos públicos e desarticular uma organização criminosa especializada em fraudar licitações de obras de engenharia em municípios capixabas e mineiros.
Mandados
22 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Afonso Cláudio, Brejetuba, Ibatiba, Iúna, Venda Nova do Imigrante, Vargem Alta, Manhuaçu (MG) e Teófilo Otoni (MG). Já as prisões foram feitas em Ibatiba, Venda Nova do Imigrante, Brejetuba, Manhuaçu e Teófilo Otoni.
Policiais
Cerca de 50 policiais militares apoiaram a operação deflagrada pela Promotoria de Justiça de Ibatiba, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Nove pessoas foram presas por suspeitas de envolvimento no esquema.
Os presos são apontados como articuladores de um esquema de fraude em licitações nos municípios citados, com atuação ainda em Afonso Cláudio, Iúna e Vargem Alta, onde também foram feitas apreensões de contratos e documentos em empresas e prefeituras. Estima-se que o valor dos contratos fraudulentos chegue a R$ 10 milhões, só este ano. A maior parte dessa quantia seria desviada dos cofres de Ibatiba. A documentação ainda será analisada.
As investigações tiveram início no mês de março, quando a promotoria de Ibatiba recebeu denúncias anônimas com informações de que o resultado do concurso público realizado no início do ano teria sido manipulado e de que um esquema de fraude em licitações de obras de engenharia atuava na cidade e municípios vizinhos.
De acordo com a promotora Bruna Légora de Paula Fernandes, os empresários se organizavam em um esquema de "rodízio" para ganhar as licitações. "Eram quatro ou cinco empresas que se alternavam na tentativa de não levantar suspeitas da fraude. Há indícios de que havia concordância de pessoas dentro das prefeituras", disse.
Sobre o concurso, os promotores investigam se houve troca de gabarito para beneficiar alguns participantes, em cerca de 15 cargos dos diversos níveis.
A Operação Hidra foi deflagrada simultaneamente em oito municípios e, para isso, mais de 50 policiais militares, juntamente com promotores do Gaeco, e mais três promotores de Justiça das cidades envolvidas participaram ativamente da ação. No Centro de Ibatiba, de onde as denúncias surgiram, a movimentação chamou a atenção dos moradores.
Empresas e a sede da prefeitura foram alvos das investigações. Dezenas de policiais fizeram buscas no setor de licitações, de onde computadores e contratos foram levados. Moradores acompanharam atentos todo esse trabalho.
(foto: Divulgação) A maior parte dessa quantia seria desviada dos cofres de Ibatiba
Dos nove mandados de prisão, entre preventivas e temporárias, quatro foram cumpridos em Ibatiba, dois em Venda Nova do Imigrante, um em Brejetuba, um em Manhuaçu (MG) e um em Teófilo Otoni (MG). Os detidos são empresários e servidores públicos, cujos nomes não foram divulgados pela polícia, mas entre eles estariam um ex-secretário de Obras de Ibatiba e dois funcionários da Comissão de Licitação da mesma cidade.
O esquema
Obras
O objetivo da operação é apurar ilegalidades em concursos públicos e desarticular uma organização criminosa especializada em fraudar licitações de obras de engenharia em municípios capixabas e mineiros.
Mandados
22 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Afonso Cláudio, Brejetuba, Ibatiba, Iúna, Venda Nova do Imigrante, Vargem Alta, Manhuaçu (MG) e Teófilo Otoni (MG). Já as prisões foram feitas em Ibatiba, Venda Nova do Imigrante, Brejetuba, Manhuaçu e Teófilo Otoni.
Policiais
Cerca de 50 policiais militares apoiaram a operação deflagrada pela Promotoria de Justiça de Ibatiba, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Nove pessoas foram presas por suspeitas de envolvimento no esquema.
Os presos são apontados como articuladores de um esquema de fraude em licitações nos municípios citados, com atuação ainda em Afonso Cláudio, Iúna e Vargem Alta, onde também foram feitas apreensões de contratos e documentos em empresas e prefeituras. Estima-se que o valor dos contratos fraudulentos chegue a R$ 10 milhões, só este ano. A maior parte dessa quantia seria desviada dos cofres de Ibatiba. A documentação ainda será analisada.
As investigações tiveram início no mês de março, quando a promotoria de Ibatiba recebeu denúncias anônimas com informações de que o resultado do concurso público realizado no início do ano teria sido manipulado e de que um esquema de fraude em licitações de obras de engenharia atuava na cidade e municípios vizinhos.
De acordo com a promotora Bruna Légora de Paula Fernandes, os empresários se organizavam em um esquema de "rodízio" para ganhar as licitações. "Eram quatro ou cinco empresas que se alternavam na tentativa de não levantar suspeitas da fraude. Há indícios de que havia concordância de pessoas dentro das prefeituras", disse.
Sobre o concurso, os promotores investigam se houve troca de gabarito para beneficiar alguns participantes, em cerca de 15 cargos dos diversos níveis.
A Operação Hidra foi deflagrada simultaneamente em oito municípios e, para isso, mais de 50 policiais militares, juntamente com promotores do Gaeco, e mais três promotores de Justiça das cidades envolvidas participaram ativamente da ação. No Centro de Ibatiba, de onde as denúncias surgiram, a movimentação chamou a atenção dos moradores.
Empresas e a sede da prefeitura foram alvos das investigações. Dezenas de policiais fizeram buscas no setor de licitações, de onde computadores e contratos foram levados. Moradores acompanharam atentos todo esse trabalho.
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