Desde os anos 80, o suíço Gérard Moss e sua esposa Margi viajam pelo Brasil e pelo mundo em aviões leves. Veem o mundo de cima, e já perceberam a fragilidade dos rios diante do avanço da desertificação, das feridas abertas pelas queimadas nas florestas, os povos tornando-se refugiados ambientais. Eles resolveram agir. O portal suíço Swissinfo publicou, neste domingo, o vídeo com as melhores imagens captadas durante os voos do casal. O termo ‘rio voador’ descreve com um toque poético um fenômeno real que tem um impacto significante.
Rios voadores são cursos de água atmosféricos, invisíveis, que transportam umidade e vapor de água da bacia Amazônica para outras regiões do Brasil. São mananciais silenciosos que mantêm o Brasil vivo, enquanto cresce a ameaça nos últimos redutos de mata virgem do país.
Regime de chuvas
O regime de chuvas na Região Amazônica é, também, alvo de estudos de outros cientistas no mundo. Cerca de 30 pesquisadores do Laboratório Misto Internacional Franco-Brasileiro Observatório das Mudanças Climáticas (LMI-OCE) participaram do projeto Clim-Amazon para conhecer o regime de chuvas na Bacia do Rio Amazonas nos últimos 10 milhões de anos.
O estudo, dura quatro anos e é financiado exclusivamente pela União Europeia (€ 2 milhões), com o objetivo de observar os sedimentos encontrados no leito e no fundo de várias partes do Rio Amazonas, desde a nascente nos Andes até a foz no Oceano Atlântico. Os sedimentos se deslocam, entre outras formas, pela força da chuva que alimenta o rio. Os dados coletados pela observação dos sedimentos poderão indicar se houve variação climática no período.
– Será que o regime de chuva na Bacia Amazônica permaneceu constante nos últimos 10 milhões de anos ou será que houve mudanças? – questiona Roberto Ventura Santos, diretor de geologia e recursos minerais do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e professor do Laboratório de Geocronologia da Universidade de Brasília (UnB), em recente matéria publicada na agência brasileira de notícias ABr.
O pressuposto do trabalho é que a natureza não é constante e se desenvolve em ciclos. As características dos sedimentos (físicas, geoquímicas e isotópicas) revelam de onde eles vieram e quando. “A hipótese é que ocorreram variações climáticas e essas variações modificaram não só a quantidade, mas também a localização de onde vieram os sedimentos”, explica Ventura Santos.
Regime de chuvas
O regime de chuvas na Região Amazônica é, também, alvo de estudos de outros cientistas no mundo. Cerca de 30 pesquisadores do Laboratório Misto Internacional Franco-Brasileiro Observatório das Mudanças Climáticas (LMI-OCE) participaram do projeto Clim-Amazon para conhecer o regime de chuvas na Bacia do Rio Amazonas nos últimos 10 milhões de anos.
O estudo, dura quatro anos e é financiado exclusivamente pela União Europeia (€ 2 milhões), com o objetivo de observar os sedimentos encontrados no leito e no fundo de várias partes do Rio Amazonas, desde a nascente nos Andes até a foz no Oceano Atlântico. Os sedimentos se deslocam, entre outras formas, pela força da chuva que alimenta o rio. Os dados coletados pela observação dos sedimentos poderão indicar se houve variação climática no período.
– Será que o regime de chuva na Bacia Amazônica permaneceu constante nos últimos 10 milhões de anos ou será que houve mudanças? – questiona Roberto Ventura Santos, diretor de geologia e recursos minerais do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e professor do Laboratório de Geocronologia da Universidade de Brasília (UnB), em recente matéria publicada na agência brasileira de notícias ABr.
O pressuposto do trabalho é que a natureza não é constante e se desenvolve em ciclos. As características dos sedimentos (físicas, geoquímicas e isotópicas) revelam de onde eles vieram e quando. “A hipótese é que ocorreram variações climáticas e essas variações modificaram não só a quantidade, mas também a localização de onde vieram os sedimentos”, explica Ventura Santos.
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