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sexta-feira, 10 de junho de 2011

policiais militares e traficantes de Cariacica-ES. Veja reportagem da TV GAZETA

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Iranildo pergunta:

Iranildo: "Você está trabalhando hoje?" 
Dois minutos depois, Iranildo diz: "Tô precisando de você". 
Tânia Brandão diz: "Tô aqui"
Iranildo escreve: "Tenta resolver aí depois me  dá um toque"

Quase uma hora depois, Tânia manda outra mensagem para Iranildo dizendo:
"Não chegou nada ainda. Do que se trata? Apague as mensagens".
E Iranildo responde: "Foram liberados aqui mesmo. Obrigado"

Tânia Brandão trabalhava dando plantão na delegacia de Cariacica. Segundo o Ministério Público, Iranildo contava com a ajuda de Tânia Brandão para que ninguém da quadrilha dele ficasse preso. Cada vez que a delegada ajudava a quadrilha, ela recebia de R$ 5 mil a R$ 10 mil reais. Podia ser em em dinheiro, em joías ou com o pagamento de dívidas que a delegada tinha. 

No dia 15 de abril, os dois trocam mensagens de texto novamente. A delegada sabia que era vigiada:

Iranildo pergunta: "Você está trabalhando?"
Tânia responde: "Tô. Mas não fala nem mande mensagem. O grampo tá pegando tudo". 

Os traficantes também tinham a ajuda dos quatro policiais militares presos nesta quinta-feira (09). Soldado Maycon Ruela, Soldado Jairo Fernandes, cabo Antonio Carlos Jantorno e cabo Marcelo Cardoso. No dia 13 de abril, o PM Cardoso conversou pelo celular com Iranildo:

Iranildo pergunta: "É a prestação do carro do dia quinze ou a outra que está atrasada?"
Cardoso responde: "Tá faltando uma beradinha passada, lembra, que ...?"
E Iranildo diz: "Ah tá, faltou cem reais pra completar, eu acho né?"
E Cardoso continua: "É, , pô, deixei esse negócio vencer para você me ajudar a pagar a faculdade da minha filha". 
Por fim, Iranildo diz: "Pode passar aqui que você pega o outro, o outro tem"

De acordo com a investigação, Iranildo também pagava os policiais militares para que eles não prendessem integrantes da quadrilha e também para passar informações sobre operações da PM. No dia 25 do mês passado, Iranildo e mais dez pessoas foram presas. 

A investigação do Ministério Público aponta ainda que, no dia em que a quadrilha foi presa, Tânia Brandão esteve na delegacia e tentou pegar o celular de Iranildo, para apagar as mensagens trocadas entre eles.

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