Do Diário OnLine
A mãe de Eloá Pimentel, Ana Cristina Pimentel da Silva, será ouvida como testemunha de defesa no julgamento de Lindemberg Alves Fernandes, 25 anos, que ocorre desde as 11h30 desta segunda-feira no Fórum de Santo André. O pedido foi acatado pela promotoria, que a princípio estava resistente, mas que depois considerou que o relato de Ana Cristina é fundamental para mostrar que ela não tem ódio do acusado.
O irmão mais novo de Eloá, Douglas Pimentel, substituirá Ana Paula Neves e será testemunha de juízo, ou seja, o juiz é quem determinará qual das partes ouvirá o garoto. Esta deve ser a primeira vez que Lindemberg falará aos jurados.
No total seriam ouvidas 19 testemunhas, 5 de acusação e 14 de defesa, contudo já se sabe que quatro testemunhas de defesa foram dispensadas. São elas os jornalistas Sônia Abrão, Ricardo Molina, Roberto Cabrini e Nelson Gonçalves.
Seis homens e uma mulher compõem o júri que decidirá se o réu é ou não culpado por homicídio qualificado, tentativa de homicídio qualificado, disparo de arma de fogo e cárcere privado. A expectativa é de que o resultado saia até quarta-feira. Eles foram selecionados dentro de um grupo de 25 pessoas indicadas pelo Tribunal de Justiça. A escolha aconteceu por meio de sorteio.
Em 30 minutos de julgamento já foram exibidas quatro matérias televisivas, uma da acusação e três da defesa. A advogada de Lindemberg, Ana Lúcia Saad, pretende sustentar a tese de que o crime só teve aquele desfecho por conta da invasão dos policiais militares. Já a matéria exibida pela acusação é uma análise feita pelo jornalista Reinaldo Gottino.
A defesa também solicitou a retirada das algemas de Lindemberg, pedido que foi acatado pela juíza Milena Dias, apesar da negativa da promotoria.
O acusado parece tranquilo e não esboçou até o momento nenhuma reação. Segundo o assistente da promotoria José Beraldo, "ele (Lindemberg) aparenta estar mais forte. Concordamos com a defesa de que ele não é bandido, mas é um criminoso".
Lindemberg é acusado de matar a ex-namorada após mantê-la por cerca de 100 horas como refém na casa da vítima, em Santo André, entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 2008. Ele chegou ao Fórum por volta das 8h, após 1h50 de viagem. Sob forte escolta policial, foi trazido da Penitenciária II de Tremembé, no interior de São Paulo, onde está preso desde outubro de 2008.
Público - Desde a madrugada de hoje, jornalistas, curiosos e estudantes de Direito se aglomeravam em frente ao Fórum para tentar acompanhar de perto o julgamento, que atrasou quase duas horas. Um forte esquema policial foi montado em frente ao local.
O primeira da fila era Mauro Washington Duvilierz, 46, que chegou por volta da meia-noite. "A população conhece ele (Lindemberg) e não há nada de diferente que possa reverter essa situação", disse o autônomo, estudante do 3° semestre de Direito, que pretende acompanhar os três dias de júri. (Com informações de Rafael Ribeiro)
DIÁRIO DO GRANDE ABC
A mãe de Eloá Pimentel, Ana Cristina Pimentel da Silva, será ouvida como testemunha de defesa no julgamento de Lindemberg Alves Fernandes, 25 anos, que ocorre desde as 11h30 desta segunda-feira no Fórum de Santo André. O pedido foi acatado pela promotoria, que a princípio estava resistente, mas que depois considerou que o relato de Ana Cristina é fundamental para mostrar que ela não tem ódio do acusado.
O irmão mais novo de Eloá, Douglas Pimentel, substituirá Ana Paula Neves e será testemunha de juízo, ou seja, o juiz é quem determinará qual das partes ouvirá o garoto. Esta deve ser a primeira vez que Lindemberg falará aos jurados.
No total seriam ouvidas 19 testemunhas, 5 de acusação e 14 de defesa, contudo já se sabe que quatro testemunhas de defesa foram dispensadas. São elas os jornalistas Sônia Abrão, Ricardo Molina, Roberto Cabrini e Nelson Gonçalves.
Seis homens e uma mulher compõem o júri que decidirá se o réu é ou não culpado por homicídio qualificado, tentativa de homicídio qualificado, disparo de arma de fogo e cárcere privado. A expectativa é de que o resultado saia até quarta-feira. Eles foram selecionados dentro de um grupo de 25 pessoas indicadas pelo Tribunal de Justiça. A escolha aconteceu por meio de sorteio.
Em 30 minutos de julgamento já foram exibidas quatro matérias televisivas, uma da acusação e três da defesa. A advogada de Lindemberg, Ana Lúcia Saad, pretende sustentar a tese de que o crime só teve aquele desfecho por conta da invasão dos policiais militares. Já a matéria exibida pela acusação é uma análise feita pelo jornalista Reinaldo Gottino.
A defesa também solicitou a retirada das algemas de Lindemberg, pedido que foi acatado pela juíza Milena Dias, apesar da negativa da promotoria.
O acusado parece tranquilo e não esboçou até o momento nenhuma reação. Segundo o assistente da promotoria José Beraldo, "ele (Lindemberg) aparenta estar mais forte. Concordamos com a defesa de que ele não é bandido, mas é um criminoso".
Lindemberg é acusado de matar a ex-namorada após mantê-la por cerca de 100 horas como refém na casa da vítima, em Santo André, entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 2008. Ele chegou ao Fórum por volta das 8h, após 1h50 de viagem. Sob forte escolta policial, foi trazido da Penitenciária II de Tremembé, no interior de São Paulo, onde está preso desde outubro de 2008.
Público - Desde a madrugada de hoje, jornalistas, curiosos e estudantes de Direito se aglomeravam em frente ao Fórum para tentar acompanhar de perto o julgamento, que atrasou quase duas horas. Um forte esquema policial foi montado em frente ao local.
O primeira da fila era Mauro Washington Duvilierz, 46, que chegou por volta da meia-noite. "A população conhece ele (Lindemberg) e não há nada de diferente que possa reverter essa situação", disse o autônomo, estudante do 3° semestre de Direito, que pretende acompanhar os três dias de júri. (Com informações de Rafael Ribeiro)
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