Léo Pereira
Do UOL, em Florianópolis
A Polícia Civil de Santa Catarina investiga o roubo de três cilindros de oxigênio do Hospital Bethesda, em Joinville (180 km de Florianópolis), que teria causado a morte de uma mulher de 76 anos, segundo a família dela
No fim da noite do último sábado (21), funcionários do hospital ouviram barulhos do lado de fora, onde fica a central de gás, e verificaram que fios da rede de energia elétrica haviam sido cortados, e o cadeado, arrebentado.
Dez cilindros de oxigênio funcionam ligados à central, enquanto outros dez servem como reserva. Porém, como toda a tubulação foi danificada pelos bandidos, a rede não funcionou durante 40 minutos.
Parentes de Tereza Ana Borges (76), internada no hospital, alegam que ela teria morrido por causa do incidente. A mulher estava entre os sete pacientes que respiravam por aparelhos no momento do furto.
Os parentes disseram que enfermeiros entraram no quarto onde ela estava internada e tiraram a máscara por onde ela respirava, dizendo que havia ocorrido um roubo e que, por isso, não haveria oxigênio disponível.
Outro lado
A morte de Tereza foi registrada à 0h55 de domingo. Os outros seis internados não tiveram complicações, segundo o hospital. O diretor da clínica, Hilário Dallmann, disse acreditar que não existe relação entre o problema causado pelo roubo e a morte da idosa.
"A paciente foi internada aqui no dia 20 porque não havia vagas na UTI em outros hospitais. Ela tinha um quadro de descompressão cardíaca e insuficiência respiratória. Os familiares sabiam que ela estava em estado grave", disse Dallmann.
O hospital informou também que fará uma investigação interna para saber se houve falha de procedimentos durante o plantão. Segundo Dallmann, existem outros cilindros dentro do centro médico para emergências e havia uma equipe reduzida no atendimento, já que o caso ocorreu durante a madrugada.
O diretor alega que a área era bem iluminada, mas que o hospital não tem verba para ter um sistema de segurança. Assim, ele deverá encaminhar um ofício à PM para que haja mais rondas nos arredores.
Peritos do Instituto Médico Legal recolheram amostras do corpo de Tereza para confirmar as causas que levaram à morte. O inquérito da Polícia Civil pode considerar o crime como furto de patrimônio e homicídio culposo -sem intenção de matar.
Do UOL, em Florianópolis
A Polícia Civil de Santa Catarina investiga o roubo de três cilindros de oxigênio do Hospital Bethesda, em Joinville (180 km de Florianópolis), que teria causado a morte de uma mulher de 76 anos, segundo a família dela
No fim da noite do último sábado (21), funcionários do hospital ouviram barulhos do lado de fora, onde fica a central de gás, e verificaram que fios da rede de energia elétrica haviam sido cortados, e o cadeado, arrebentado.
Dez cilindros de oxigênio funcionam ligados à central, enquanto outros dez servem como reserva. Porém, como toda a tubulação foi danificada pelos bandidos, a rede não funcionou durante 40 minutos.
Parentes de Tereza Ana Borges (76), internada no hospital, alegam que ela teria morrido por causa do incidente. A mulher estava entre os sete pacientes que respiravam por aparelhos no momento do furto.
Os parentes disseram que enfermeiros entraram no quarto onde ela estava internada e tiraram a máscara por onde ela respirava, dizendo que havia ocorrido um roubo e que, por isso, não haveria oxigênio disponível.
Outro lado
A morte de Tereza foi registrada à 0h55 de domingo. Os outros seis internados não tiveram complicações, segundo o hospital. O diretor da clínica, Hilário Dallmann, disse acreditar que não existe relação entre o problema causado pelo roubo e a morte da idosa.
"A paciente foi internada aqui no dia 20 porque não havia vagas na UTI em outros hospitais. Ela tinha um quadro de descompressão cardíaca e insuficiência respiratória. Os familiares sabiam que ela estava em estado grave", disse Dallmann.
O hospital informou também que fará uma investigação interna para saber se houve falha de procedimentos durante o plantão. Segundo Dallmann, existem outros cilindros dentro do centro médico para emergências e havia uma equipe reduzida no atendimento, já que o caso ocorreu durante a madrugada.
O diretor alega que a área era bem iluminada, mas que o hospital não tem verba para ter um sistema de segurança. Assim, ele deverá encaminhar um ofício à PM para que haja mais rondas nos arredores.
Peritos do Instituto Médico Legal recolheram amostras do corpo de Tereza para confirmar as causas que levaram à morte. O inquérito da Polícia Civil pode considerar o crime como furto de patrimônio e homicídio culposo -sem intenção de matar.
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