Os resíduos foram encontrados em APP entre o Belém e a Gamboa
A Prefeitura de Angra realizou no dia 13/02, uma ação conjunta com o Inea (Instituto Estadual do Ambiente) e a Polícia Civil, para coibir e autuar infratores que estavam descartando lixo em numa Área de Preservação Permanente (APP), próximo à Gamboa, na Japuíba. Participaram da operação o subsecretário de Meio Ambiente, Ivan Marcelo Neves, o gerente de Conservação e Pesquisas Ambientais do município, Paulo Carvalho, e o superintendente do Inea na região, Julio Avelar, além de agentes do órgão e policiais civis.
A área usada para o descarte ilegal de lixo era isolada, numa estrada de terra ligando o bairro do Belém à Gamboa. Todo o tipo de resíduos foi encontrado no local, até documentos, que vão ajudar na localização dos infratores. A ação resultou na apreensão de um caminhão com uma carga de aproximadamente cinco mil embalagens de leite, que seriam jogadas irregularmente na área próxima a um manguezal. A empresa, de distribuição de cereais, será autuada e terá que recolher todo o resíduo jogado por ela, além de descartá-lo em local apropriado, no aterro da Prefeitura, no Ariró.
O superintendente do Inea, Júlio Avelar destacou que este tipo de descarte ilegal vem acontecendo com frequência em outras partes do município. Ele denunciou que muitas vezes pode até ser pago o transporte do lixo, mas por não ser descartado em lugar correto, esse recurso acaba virando lucro para os transportadores. O superintendente alertou que quem for encontrado ou flagrado praticando o descarte de lixo em lugar inapropriado, mesmo que tenha pago a taxa, será autuado e multado.
A secretaria de Meio Ambiente vai monitorar não só esse local, como outros possíveis pontos de descartes clandestino no município. O subsecretário contabilizou os danos no local e uma equipe será enviada para a Gamboa a fim de fazer a limpeza do local, o que será feito em aproximadamente um mês.
— Encontramos vários pontos de lixo ao longo dessa estrada, às margens de um manguezal, vamos monitorar esse descarte ilegal e multar os responsáveis — completou Ivan.
Para não ser autuado em crime ambiental, o responsável pelo material deve pagar o transporte e a taxa de descarte, e principalmente, se certificar de que o mesmo será levado para local apropriado. Para mais informações, basta entrar em contato com a secretaria de Meio Ambiente pelo telefone (24) 3368-4435.
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