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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Renuncia de Papa faz relembrar de profecia de São Malaquias

CIDADE DO VATICANO, 11 FEV (ANSA) - O anúncio da renúncia do papa Bento XVI fez relembrar a famosa "Profecia de São Malaquias", que anuncia o fim da Igreja e do mundo. A profecia de São Malaquias, ou "Profecia dos Papas", é um elenco de 112 frases curtas em latim que indicariam o número de papas, considerada uma premonição atribuída a São Malaquias, bispo de Armagh, que viveu no século XII. A obra prevê que o próximo Papa vai ser o último antes da destruição de Roma e do fim da Igreja Católica. A profecia foi publicada em 1595 pelo histórico beneditino Arnold de Wyon, dentro da sua obra "'Lignum Vitae, Ornamentum et decus Ecclesiae" [A Árvore da Vida, enfeite e decoração da Igreja, na tradução livre]. Segundo a tradição, em 1139 Malaquias foi chamado a Roma pelo papa Inocêncio II para ser nomeado bispo e próprio na Cidade Eterna ele teria tido um sonho sobre os futuros Papas. Malaquias relatou sobre a visão através de uma longa sequência de frases obscuras, em um manuscrito intitulado "Prophetia de Summis Pontificibus" [Profecia sobre Supremos Pontífices, na tradução livre]. As frases descrevem as características mais marcantes de todos os Papas a partir de Celestino II, eleito em 1143. O manuscrito foi então depositado nos arquivos do Vaticano, onde permaneceu esquecido até sua redescoberta em 1590. De acordo com algumas interpretações da lista, papa Bento XVI seria o penúltimo Pontífice da historia da Igreja, que terminaria com um Papa descrito como Petrus Romanus [Pedro de Roma, ou Pedro Romano, na tradução livre] cujo pontificado, de acordo com a profecia, vai terminar com a destruição da cidade de Roma, e com o simultâneo fim da Igreja e do mundo. Muitas pessoas, no entanto, incluindo os redatores da última edição da Enciclopédia Católica, argumentam que a profecia é um falso do século XVI. As "profecias" teriam sido elaboradas por um falsário italiano, Alfonso Ceccarelli, para tentar influenciar, sem sucesso, os cardeais no conclave de setembro 1590, que elegeu o papa Urbano VIII. Apesar das evidencias de ser um falso, sempre que se fale sobre a sucessão no Vaticano, o imaginário popular volta à famosa "profecia de São Malaquias."
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