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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Empresário Júlio Uemura preso em Cuiabá espera embarque para o ES




GUILHERME BLATT 
Da Reportagem
O empresário do setor de hortifrutigranjeiro Júlio Uemura ainda está na sede da Polinter em Cuiabá, aguardando a sua transferência para o Espírito Santo. Segundo a Polícia Civil, ele está sob a custódia de Mato Grosso, mas a Justiça capixaba é a responsável pela transferência. Este processo pode demorar um pouco.
Uemura foi preso na quinta-feira, acusado pelo Ministério Público do Espírito Santo dos crimes de estelionato, receptação qualificada, formação de quadrilha, crime contra a ordem econômica e lavagem de dinheiro, causando um prejuízo de R$ 2 milhões a produtores rurais daquele estado.
 A prisão foi decretada pela Vara Criminal da Comarca de Venda Nova do Imigrante, município capixaba de 20 mil habitantes. O processo contra Uemura corre em segredo de justiça.
 Hoje, a Corregedoria Geral da Justiça de Mato Grosso explicou o motivo da demora para que fosse cumprido o mandato de prisão expedido no Espírito Santo. A carta precatória com o pedido chegou a Cuiabá no dia 11 de maio. Segundo a Corregedoria, a juíza titular da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Maria Aparecida Ferreira Fago, solicitou mais informações sobre a situação. A resposta chegou a Cuiabá apenas no dia 21 de julho, quando o mandado foi expedido.
 O advogado de Uemura, Ricardo Monteiro, diz que ainda espera que seja julgado, no Espírito Santo, o recurso para que seu cliente responda em liberdade. Monteiro acredita que este é um grande erro do Judiciário, porque Uemura teria sido preso pelas mesmas denúncias a que ele já responde em Cuiabá.
 O empresário foi encontrado no fundo falso de um armário de sua empresa, no bairro Porto. Também foram presos dois funcionários de Júlio, por desacato a autoridade, resistência e desobediência.

 Em março de 2009, o empresário foi preso em Mato Grosso após a Operação Gafanhoto, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Na época, Uemura foi apontado como o líder de uma quadrilha que utilizava laranjas e empresas fantasmas para adquirir mercadorias e não pagar pelo produto. Ele também atuava em outros estados do Brasil, como Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina. 

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