Ao lado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a presidente Dilma Rousseff assinou nesta quinta-feira (18) no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, o que o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), chamou de “iniciativa histórica”: um “pacto pluripartidário” com os governadores do Sudeste para unificar o Bolsa Família aos programas sociais tocados por Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo.
Batizado de Pacto Brasil Sem Miséria, o programa já teve a adesão dos governadores do Nordeste e promete a assinatura do Norte, Sul e Centro-Oeste.
No dia seguinte à queda de seu quarto ministro em oito meses, Dilma disse que a verdadeira faxina a ser feita no país é contra a miséria. A presidente fez referência ao termo que vem sendo usado para tratar as ações do governo contra as denúncias de corrupção nos ministérios.
De acordo com a presidente, há 16 milhões de pessoas “dispersas em áreas remotas do território nacional” vivendo com uma renda familiar abaixo de R$ 70 por mês.
- Em condições tão precárias que somente uma ação múltipla e integrada de todas as esferas do governo pode transformar essa realidade. O programa Brasil sem Miséria foi desenhado para isso, mas só funcionará de fato se cada governador, prefeito, senador, deputado, empresário, jovem, cidadão e cidadã fizerem a sua parte.No dia seguinte à queda de seu quarto ministro em oito meses, Dilma disse que a verdadeira faxina a ser feita no país é contra a miséria. A presidente fez referência ao termo que vem sendo usado para tratar as ações do governo contra as denúncias de corrupção nos ministérios.
De acordo com a presidente, há 16 milhões de pessoas “dispersas em áreas remotas do território nacional” vivendo com uma renda familiar abaixo de R$ 70 por mês.
Reconhecida pelo tucano Alckmin como a liderança capaz de reunir diferentes partidos em torno de uma causa, Dilma agradeceu em nome de FHC:
- O grande pacto republicano e pluripartidário é um pacto capaz de transformar a realidade social em que vivemos. Quero agradecer a presença do presidente Fernando Henrique por esse gesto.
Julia Chequer/R7
Quem anunciou os detalhes do acordo foi a ministra Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome). Além de explicar como os Estados iriam unificar seus programas ao do governo federal, ela deu destaque especial à participação da iniciativa privada, especialmente as concessionárias de energia elétrica e a Associação Brasileira de Supermercados.
- As empresas de distribuição de energia estão ajudando a identificar as pessoas em extrema pobreza espalhadas pelo território.
Já a associação se comprometeu a comprar a produção de pequenos agricultores para ajudar a inserir a população carente no mercado de trabalho em um dos braços do Brasil Sem Miséria.
Governadores
Os governadores dos quatro Estados do Sudeste detalharam seus programas e destacaram o “entusiasmo” de suas adesões.
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), disse que a “forma integrada de cooperação é a demonstração mais nítida do que podemos alcançar em termos de velocidade no combate à miséria”.
Já o Antonio Anastasia (PSDB), governador de Minas, admitiu que seu Estado é o mais desigual “dentre os Estados do Sudeste”
- Por isso é fundamental um trabalho unificado para superar esse quadro.
Já o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), disse que a pobreza extrema no Brasil vai acabar “somente com a atuação de todos, incluindo a iniciativa privada e a sociedade civil organizada”.
- Ao contrario de se fazer oposição, é preciso somar forças para superar as dificuldades.
Mas o mais empolgado com a parceria foi o governador paulista. Alckmin lembrou da estabilidade conquistada nos anos 90 por FHC e “uma inteligente medida provisória do governo Lula”, que unificou os programas sociais do PSDB no Bolsa Família, “dando notável expansão”.
- Vamos repetir as experiências bem sucedidas para inovar, avançar. A erradicação da miséria é uma das formas de ser da ética na política. Na presença de todos vocês, São Paulo se orgulha de recebê-los aqui nesse novo capítulo ambicioso de combate à miséria. O bem estar das pessoas é a razão de existência do Estado.
- As empresas de distribuição de energia estão ajudando a identificar as pessoas em extrema pobreza espalhadas pelo território.
Já a associação se comprometeu a comprar a produção de pequenos agricultores para ajudar a inserir a população carente no mercado de trabalho em um dos braços do Brasil Sem Miséria.
Governadores
Os governadores dos quatro Estados do Sudeste detalharam seus programas e destacaram o “entusiasmo” de suas adesões.
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), disse que a “forma integrada de cooperação é a demonstração mais nítida do que podemos alcançar em termos de velocidade no combate à miséria”.
Já o Antonio Anastasia (PSDB), governador de Minas, admitiu que seu Estado é o mais desigual “dentre os Estados do Sudeste”
- Por isso é fundamental um trabalho unificado para superar esse quadro.
Já o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), disse que a pobreza extrema no Brasil vai acabar “somente com a atuação de todos, incluindo a iniciativa privada e a sociedade civil organizada”.
- Ao contrario de se fazer oposição, é preciso somar forças para superar as dificuldades.
Mas o mais empolgado com a parceria foi o governador paulista. Alckmin lembrou da estabilidade conquistada nos anos 90 por FHC e “uma inteligente medida provisória do governo Lula”, que unificou os programas sociais do PSDB no Bolsa Família, “dando notável expansão”.
- Vamos repetir as experiências bem sucedidas para inovar, avançar. A erradicação da miséria é uma das formas de ser da ética na política. Na presença de todos vocês, São Paulo se orgulha de recebê-los aqui nesse novo capítulo ambicioso de combate à miséria. O bem estar das pessoas é a razão de existência do Estado.
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