Um grupo de manifestantes realizou protesto em frente à penitenciária de Jackson, no estado norte-americano da Geórgia, contra a execução de Troy Davis, condenado por assassinar um policial em 1989.
Os manifestantes caminharam em frente às instalações da penitenciária, onde Davis foi executado na noite de quarta-feira. Eles protestaram contra o fato de a justiça ter mantido a pena capital mesmo depois de várias testemunhas terem retirado suas acusações contra Davis, além do fato de a arma do crime nunca ter sido encontrada.
Os protestos já haviam começado antes da execução, mas se intensificaram após o anúncio de que a pena havia sido cumprida. Uma equipe da polícia foi destacada ao local para evitar tumultos.
Execução
A execução ocorreu às 23H08 local, pouco tempo depois de a Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitar um pedido de suspensão da sentença. Durante o dia, os advogados de Davis esgotaram todas as possibilidades legais no estado da Geórgia, em diversas instâncias, na tentativa de evitar sua morte.
A execução estava prevista inicialmente para as 19h locais, mas foi adiada para aguardar a decisão do Supremo. Segundo testemunhas. Davis reiterou ser inocente em suas últimas palavras.
"A briga na qual o policial morreu não foi minha culpa, eu não tinha arma", declarou, de acordo com um jornalista que estava presente no momento em que Davis recebeu a injeção letal.
A execução foi assistida pela viúva do policial e os dois filhos da vítima. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se recusou a intervir para impedir a execução de Troy Davis, estimando que o caso cabia ao Estado da Geórgia e não ao poder federal.
Fonte:BAND
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