Após a coletiva, o prefeito ainda acompanhou Sérgio Côrtes numa visita ao Hospital da Japuíba
O Hospital da Japuíba passou às mãos do governo do estado nesta segunda-feira, 10, após publicação no Diário Oficial do estado. A informação foi passada à imprensa durante entrevista coletiva realizada na manhã de hoje no Salão Nobre da Prefeitura de Angra. O prefeito Tuca Jordão e o secretário de estado de Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Côrtes, explicaram às mais de 50 pessoas presentes ao evento quais os serviços que serão oferecidos naquela unidade. O prefeito deu início às explanações. “Hoje estou passando oficialmente, em definitivo, o hospital para o estado, e vamos entregá-lo à população ainda nesta gestão. Tive a sabedoria de escutar a voz do secretário Sérgio Côrtes. Ele disse que ia me ajudar em relação ao assunto, mas me pediu para eu não abrir o hospital, o que fiz, apesar de ter sido criticado politicamente por isso.”
Tuca Jordão agradeceu ao secretário pelo apoio, e passou a palavra a ele. “Um hospital tem que ser construído não pensando no momento atual, mais daqui a 20, 25 anos. Isso foi feito em Angra. De qualquer forma, caso o hospital fosse inaugurado sob a gestão do município, a saúde poderia parar”, disse Sérgio Côrtes, em alusão ao custo mensal de manter uma estrutura como a que foi construída na cidade, que gira em torno de R$ 8 a R$ 9 milhões.
A estadualização acarretou na mudança do perfil do hospital. Ele agora vai visar atendimentos de alta complexidade, atendendo também a municípios vizinhos. Mesmo assim, nas palavras do secretário de estado de Saúde, Angra terá prioridade. “Numa conversa com os vereadores da cidade sobre o processo de estadualização, afirmei a eles que não há motivos para essa preocupação. Afinal, o hospital está em Angra.”
A gestão do hospital ficará a cargo de uma Organização Social (OS), a ser escolhida pelo estado por meio de seleção. A vencedora será conhecida no mês de novembro e receberá a orientação para contratar mão de obra da cidade. A OS também deverá prestar contas à população através de relatórios disponibilizados na internet.
Como especialidades, o hospital vai apresentar um centro de neurocirurgia e outro, também de referência, para pacientes cardíacos. O município terá a oportunidade de ser o primeiro do estado a receber um centro de traumatismo raquimedular – lesões da coluna vertebral e medula –, além de oferecer atendimento especializado em cirurgias ligadas à ortopedia. Os planos para o futuro continuam. “Pretendemos que o hospital seja, num prazo de dois anos, o primeiro especializado em acidentes nucleares”, contou Sérgio Côrtes.
Em plena atividade, o hospital poderá ter um total de 1.500 funcionários. Até dezembro, o estado ainda pretende investir entre R$ 10 e R$ 20 milhões em equipamentos, o que pode exemplificar a importância do hospital para o estado. “Não vamos ter nenhum hospital privado no Rio de Janeiro com um número de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) similar ao que vamos ter em Angra”, finalizou o secretário de estado de Saúde, antes de o prefeito Tuca Jordão abrir espaço para perguntas sobre o tema. Após a coletiva, o prefeito ainda acompanhou Sérgio Côrtes numa visita ao Hospital da Japuíba.
Tuca Jordão agradeceu ao secretário pelo apoio, e passou a palavra a ele. “Um hospital tem que ser construído não pensando no momento atual, mais daqui a 20, 25 anos. Isso foi feito em Angra. De qualquer forma, caso o hospital fosse inaugurado sob a gestão do município, a saúde poderia parar”, disse Sérgio Côrtes, em alusão ao custo mensal de manter uma estrutura como a que foi construída na cidade, que gira em torno de R$ 8 a R$ 9 milhões.
A estadualização acarretou na mudança do perfil do hospital. Ele agora vai visar atendimentos de alta complexidade, atendendo também a municípios vizinhos. Mesmo assim, nas palavras do secretário de estado de Saúde, Angra terá prioridade. “Numa conversa com os vereadores da cidade sobre o processo de estadualização, afirmei a eles que não há motivos para essa preocupação. Afinal, o hospital está em Angra.”
A gestão do hospital ficará a cargo de uma Organização Social (OS), a ser escolhida pelo estado por meio de seleção. A vencedora será conhecida no mês de novembro e receberá a orientação para contratar mão de obra da cidade. A OS também deverá prestar contas à população através de relatórios disponibilizados na internet.
Como especialidades, o hospital vai apresentar um centro de neurocirurgia e outro, também de referência, para pacientes cardíacos. O município terá a oportunidade de ser o primeiro do estado a receber um centro de traumatismo raquimedular – lesões da coluna vertebral e medula –, além de oferecer atendimento especializado em cirurgias ligadas à ortopedia. Os planos para o futuro continuam. “Pretendemos que o hospital seja, num prazo de dois anos, o primeiro especializado em acidentes nucleares”, contou Sérgio Côrtes.
Em plena atividade, o hospital poderá ter um total de 1.500 funcionários. Até dezembro, o estado ainda pretende investir entre R$ 10 e R$ 20 milhões em equipamentos, o que pode exemplificar a importância do hospital para o estado. “Não vamos ter nenhum hospital privado no Rio de Janeiro com um número de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) similar ao que vamos ter em Angra”, finalizou o secretário de estado de Saúde, antes de o prefeito Tuca Jordão abrir espaço para perguntas sobre o tema. Após a coletiva, o prefeito ainda acompanhou Sérgio Côrtes numa visita ao Hospital da Japuíba.
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