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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Tratamento de esgoto por zona de raízes


O projeto piloto será concluído em quatro meses e tem a pretensão de ser aplicado em comunidades pequenas 
A prefeitura, através do Sistema Autônomo de Água e Esgoto (Saae), em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), realiza um estudo sobre o tratamento de esgoto por zona de raízes. O projeto piloto foi construído em pequena escala, na estação de tratamento de esgoto de Jacuecanga.

O sistema por zonas de raízes funciona através de tratamento de efluentes utilizando plantas, que desempenham um fenômeno natural, absorvendo nutrientes e formando uma rede de raízes que filtram e retêm resíduos do efluente, tornando-o límpido e de boa qualidade, podendo ser reutilizado na irrigação, na formação de lagos, água da descarga etc. Este mesmo processo acontece naturalmente nos leitos granulares, que ocorre nos alagados ou brejos. As raízes se alimentam da matéria orgânica, deixando a água livre 99,99% de coliformes. Esse sistema de tratamento de esgoto está sendo estudado pela prefeitura justamente por não usar produtos químicos e depender de energia elétrica, tornando-o totalmente sustentável, perfeito para pequenas comunidades como as da Ilha Grande, por exemplo.

O engenheiro ambiental do Saae, Filliphe Mota, destacou algumas vantagens dos sistemas de tratamento por zona de raízes: baixo custo de implantação, manutenção e operação; qualidade na remoção da matéria orgânica; eficiência na eliminação de coliformes; estética visual do sistema, podendo ser incorporado ao paisagismo, consistindo-se de jardim; não causa mau cheiro; e tem uma vida útil de até 40 anos. As plantas utilizadas são a Taboa, fartamente encontrada nas regiões alagadas do município. “O projeto conta com um decantador primário, onde é desviada uma parte da vazão do efluente para uma área impermeabilizada, com 20cm de brita, 30cm de solo e mais 20cm de brita, as raízes fazem o resto do trabalho, absorvendo os detritos”, acrescentou Filliphe.

Em quatro meses, os técnicos do Saae e da UFRJ terão a noção de tamanho das zonas e quantidade por metro cúbico tratado, para começar efetivamente a implantação do sistema. O engenheiro do Saae informou que este sistema de tratamento pode ser implantado em qualquer área que tenha espaço para a instalação da zona de raízes. Para maiores informações, entre em contato com o Saae, pelo telefone: 3365-4320.

FONTE:[PMAR]

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