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domingo, 30 de outubro de 2011

Segundo o oncologista Artur Katz, o tumor não é ‘muito grande’e o estado do ex-presidente Lula é considerado muito bom


Arte: O Dia
Foto: Divulgação
Rouquidão o levou ao hospital

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve uma rouquidão repentina nesta sexta-feira e telefonou para o médico Roberto Kalil Filho, que o aconselhou a ir ao hospital Sírio-Libanês para exames, informou o assessor de Lula, José Chrispiniano.

Lula fez alguns exames anteontem e voltou para o seu apartamento em São Bernardo do Campo. Ontem cedo, o ex-presidente voltou ao hospital para dar continuidade aos exames.

O hospital emitiu boletim médico informando que o ex-presidente teve diagnosticado um tumor na laringe e que começará a fazer quimioterapia amanhã. Lula permaneceu no Sírio-Libanês acompanhado por sua esposa, dona Marisa Letícia Segundo o assessor, Lula sente-se bem, e apenas apresenta rouquidão.

O alerta da voz rouca

Transtorno vocal não deve ser negligenciado. Pode ser sinal de problemas tão graves quanto câncer de laringe.

Que sussurre a primeira palavra quem jamais negligenciou a rouquidão. Embora pareça inofensivo, o transtorno vocal pode ser sintoma tanto de inflamações passageiras quanto do uso impróprio da voz, de infecções graves, distúrbios emocionais, nódulos e até de tumores malignos. Dados da Academia Brasileira de Laringologia e Voz revelam que as lesões vocais acometem até 30% da população brasileira, e que, mesmo diante de uma rouquidão persistente, muitas pessoas nem sequer imaginam que estejam com comprometimento nas pregas ou cordas vocais, como são conhecidas popularmente.

A otorrinolaringologista Luciana Watanabe explica que a rouquidão é uma manifestação caracterizada pela falha ou mudança na voz causada por males que afetam a região da laringe. As causas mais comuns do transtorno são as inflamações agudas e oportunistas nesse órgão, que desempenha funções de aparelho fonador e respiratório. No entanto, em casos mais graves, a disfonia pode ser provocada por pólipos — lesão inflamatória benigna formada também por traumatismo fonatório, calos, nódulos ou mesmo carcinomas. “A rouquidão jamais deve ser negligenciada. Uma simples alteração na voz pode ser o estágio inicial de um problema maior, como o câncer de laringe, que, se diagnosticado e tratado precocemente, tem chances altíssimas de cura. Já em estágio avançado, a possibilidade de remissão desse câncer fica reduzida”, observa.

Quando é provocada por gripes, resfriados e laringites, a rouquidão pode ser tratada com remédios. Em caso de nódulos, que costumam acometer pessoas que usam muito a voz, como professores, cantores e atores, o problema é remediado com a fonoterapia, tratamento feito com fonoaudiólogos. Já com o pólipo, que não desaparece com repouso ou exercícios específicos, é preciso intervenção cirúrgica para grande parte dos casos. “É um dano comum, que muitas pessoas têm e não sabem. Felizmente, a maioria das lesões é benigna. Mas, quando não cuidadas, podem evoluir para patologias mais complicadas”, alerta Luciana.

Fatores de risco

Entre os fatores que contribuem para o aparecimento de doenças na laringe, estão o cigarro, o uso e a impostação inadequada da voz, o álcool, as alergias respiratórias, as doenças cardíacas, o refluxo e o próprio clima seco de Brasília. Quando a rouquidão persiste por mais de 10 dias, é importante procurar um otorrinolaringologista. “Para confirmar a existência de lesões, é realizada a videolaringoscopia, exame feito em centro cirúrgico com anestesia geral, devido ao incômodo tubo que é passado pela cavidade oral do paciente para avaliação da laringe. No caso do pólipo, o diagnóstico e a retirada podem ocorrer simultaneamente”, detalha. O procedimento dispensa cortes externos, e o pós-peratório é praticamente indolor, com um pequeno desconforto na área da garganta.

Fonte:http://www.jcnet.com.br/noticias.php?codigo=223437

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