Foto: Divulgação
O tenente-coronel Weliton Virgílio está entre os detidos
Dez pessoas foram presas em uma operação realizada na região do Caparaó, no Espírito Santo, nesta quarta-feira (30), entre elas o comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar em Ibatiba, tenente-coronel Weliton Virgílio Pereira. Além dele, outros oito policiais militares e um ex-PM foram detidos.
As prisões são resultado de uma operação do Grupo Especial de Trabalho Investigativo (Geti), do Ministério Público do Estado (MPES), com apoio da polícia. Assassinatos decorrentes de pistolagem estão entre os crimes investigados.
Os mandados judiciais foram cumpridos em Alegre, Ibatiba, Iúna e Irupi, municípios localizados no Caparaó, Sul do Espírito Santo. Os policiais militares presos na operação são investigados por homicídios decorrentes de agiotagem e envolvimento com uma organização criminosa na região. Existem também denúncias de extorsões e serviços ilegais de segurança privada.
Comandante e empresário
Fontes policiais anteciparam para nossa reportagem que um capitão, um sargento e um cabo, presos na operação, estão entre os subordinados do tenente-coronel Weliton Virgílio. Nenhum presos, além do comandante do Batalhão de Ibatiba, tiveram os nomes revelados. A operação desta quarta é um desdobramento da prisão, ocorrida uma semana antes, do empresário do ramo de café Eduardo Gomes de Matos. Ele foi preso em flagrante durante uma ação do MPES.
A Polícia Civil encontrou armas em residências da família de Eduardo Gomes Matos, no município de Iúna, onde foram apreendidas 15 armas e R$ 220 mil em dinheiro. O Geti está investigando crimes de mando e de pistolagem, ocorridos na região de Iúna, nos últimos 10 anos.
O internauta Ricardo Schneider registrou a movimentação policial desde o início da concentração para inicar a operação, na madrugada desta quarta, até o cumprimento de mandado em uma casa do município de Iúna.
foto: Vitor Jubini - NA
A operação desta quarta é um desdobramento da prisão de Eduardo Gomes, ocorrida uma semana antes, em Iúna. Ele foi preso com várias armas, como mostra o delegado Danilo Bahiense
Segundo a polícia, a família de Eduardo Gomes é considerada a mais influente da região.
Sigilo
Os detalhes da operação sigilosa serão divulgados em uma entrevista coletiva com a cúpula da Secretaria de Segurança Pública (Sesp) e promotores públicos, na tarde desta quinta, no auditório do MPES. Os seis PMs, ao todo, foram encaminhados ao Quartel Geral da PM, em Maruípe, Vitória. As outras duas pessoas presas, por posse ilegal de arma de fogo, não teriam nenhum tipo de atribuição na polícia ou na Prefeitura de Alegre, onde foram cumpridos mandados de busca e apreensão.
A operação mudou o dia a dia da população dos municípios por onde passou. Em Iúna, uma multidão acompanhou a operação em frente ao prédio da Promotoria. Em Ibatiba, policiais percorrem vários pontos da cidade. Em Alegre, documentos da prefeitura foram apreendidos. A investigação recai sobre empresas de vigilância, que, supostamente, estariam envolvidas nos crimes de pistolagem cometidos em Iúna. (Com informações de Tarcísio Oliveira)
A prefeitura de Alegre divulgou a seguinte nota sobre a operação:
A Prefeitura de Alegre esclarece aos seus cidadãos que na manhã desta quarta-feira, dia 30 de novembro, um grupo especializado da Polícia Civil, conduzido pelo delegado de Polícia de Alegre, Dr. Sebastião Borges, esteve em suas dependências buscando informações e documentos sobre empresas que foram contratadas para prestação de serviços na área de vigilância privada no município. A ação faz parte de uma ampla investigação de crimes na cidade de Iúna, que supostamente teriam envolvimento de empresas de vigilância. Nesta mesma investigação, outros municípios da região, além de empresas particulares, também foram solicitados a prestar as devidas informações e esclarecimentos. A Prefeitura de Alegre está com seu corpo técnico contribuindo com a justiça para esclarecer todos os fatos ligados aos serviços de vigilância a ela prestados. É importante frisar que o Governo Municipal está, sempre esteve e sempre estará à disposição de qualquer órgão de controle para prestar os devidos esclarecimentos.
O tenente-coronel Weliton Virgílio está entre os detidos
Dez pessoas foram presas em uma operação realizada na região do Caparaó, no Espírito Santo, nesta quarta-feira (30), entre elas o comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar em Ibatiba, tenente-coronel Weliton Virgílio Pereira. Além dele, outros oito policiais militares e um ex-PM foram detidos.
As prisões são resultado de uma operação do Grupo Especial de Trabalho Investigativo (Geti), do Ministério Público do Estado (MPES), com apoio da polícia. Assassinatos decorrentes de pistolagem estão entre os crimes investigados.
Os mandados judiciais foram cumpridos em Alegre, Ibatiba, Iúna e Irupi, municípios localizados no Caparaó, Sul do Espírito Santo. Os policiais militares presos na operação são investigados por homicídios decorrentes de agiotagem e envolvimento com uma organização criminosa na região. Existem também denúncias de extorsões e serviços ilegais de segurança privada.
Comandante e empresário
Fontes policiais anteciparam para nossa reportagem que um capitão, um sargento e um cabo, presos na operação, estão entre os subordinados do tenente-coronel Weliton Virgílio. Nenhum presos, além do comandante do Batalhão de Ibatiba, tiveram os nomes revelados. A operação desta quarta é um desdobramento da prisão, ocorrida uma semana antes, do empresário do ramo de café Eduardo Gomes de Matos. Ele foi preso em flagrante durante uma ação do MPES.
A Polícia Civil encontrou armas em residências da família de Eduardo Gomes Matos, no município de Iúna, onde foram apreendidas 15 armas e R$ 220 mil em dinheiro. O Geti está investigando crimes de mando e de pistolagem, ocorridos na região de Iúna, nos últimos 10 anos.
O internauta Ricardo Schneider registrou a movimentação policial desde o início da concentração para inicar a operação, na madrugada desta quarta, até o cumprimento de mandado em uma casa do município de Iúna.
foto: Vitor Jubini - NA
A operação desta quarta é um desdobramento da prisão de Eduardo Gomes, ocorrida uma semana antes, em Iúna. Ele foi preso com várias armas, como mostra o delegado Danilo Bahiense
Segundo a polícia, a família de Eduardo Gomes é considerada a mais influente da região.
Sigilo
Os detalhes da operação sigilosa serão divulgados em uma entrevista coletiva com a cúpula da Secretaria de Segurança Pública (Sesp) e promotores públicos, na tarde desta quinta, no auditório do MPES. Os seis PMs, ao todo, foram encaminhados ao Quartel Geral da PM, em Maruípe, Vitória. As outras duas pessoas presas, por posse ilegal de arma de fogo, não teriam nenhum tipo de atribuição na polícia ou na Prefeitura de Alegre, onde foram cumpridos mandados de busca e apreensão.
A operação mudou o dia a dia da população dos municípios por onde passou. Em Iúna, uma multidão acompanhou a operação em frente ao prédio da Promotoria. Em Ibatiba, policiais percorrem vários pontos da cidade. Em Alegre, documentos da prefeitura foram apreendidos. A investigação recai sobre empresas de vigilância, que, supostamente, estariam envolvidas nos crimes de pistolagem cometidos em Iúna. (Com informações de Tarcísio Oliveira)
A prefeitura de Alegre divulgou a seguinte nota sobre a operação:
A Prefeitura de Alegre esclarece aos seus cidadãos que na manhã desta quarta-feira, dia 30 de novembro, um grupo especializado da Polícia Civil, conduzido pelo delegado de Polícia de Alegre, Dr. Sebastião Borges, esteve em suas dependências buscando informações e documentos sobre empresas que foram contratadas para prestação de serviços na área de vigilância privada no município. A ação faz parte de uma ampla investigação de crimes na cidade de Iúna, que supostamente teriam envolvimento de empresas de vigilância. Nesta mesma investigação, outros municípios da região, além de empresas particulares, também foram solicitados a prestar as devidas informações e esclarecimentos. A Prefeitura de Alegre está com seu corpo técnico contribuindo com a justiça para esclarecer todos os fatos ligados aos serviços de vigilância a ela prestados. É importante frisar que o Governo Municipal está, sempre esteve e sempre estará à disposição de qualquer órgão de controle para prestar os devidos esclarecimentos.
Paulo Rogério Rádio CBN Vitória (93,5 FM)
Fonte:GAZETA ONLINE
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