O ministro do Esporte, Orlando Silva, voltou a se defender nesta segunda-feira das denúncias de desvio de recursos no programa Segundo Tempo, comandado pela pasta, e disse que só recebeu o policial militar João Dias Ferreira uma única vez e por determinação do então titular do ministério e atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz.
"A única vez que encontrei esse caluniador foi no Ministério do Esporte, eu era secretário-executivo do então ministro Agnelo Queiroz que havia recomendado que eu o recebesse, havia recomendado que fosse firmado um convênio com essa entidade. Nós agimos de boa fé", disse em referência a uma organização não-governamental dirigida por João Dias.
Silva afirmou que não conversou com o governador do Distrito Federal, que era colega do atual ministro no PCdoB e se filiou posteriormente ao PT, desde a publicação das denúncias.
Durante a entrevista coletiva, o ministro classificou as acusações do policial militar, publicadas pela revista Veja nesse final de semana, como "mentiras" e disse que vai até o "o último recurso judicial que exista para defender a minha honra e se possível prender esses caluniadores".
No sábado, quando as denúncias foram publicadas, o ministro atribuiu, em nota, as acusações à decisão da pasta de romper o convênio firmado com a ONG de João Dias e de reivindicar a devolução do valor pago à entidade.
O policial militar foi uma das cinco pessoas presas no ano passado pela polícia de Brasília sob acusação de participar de desvios de recursos destinado ao programa Segundo Tempo.
Antes da entrevista, o ministro se reuniu com alguns colegas no Palácio do Planalto, entre eles a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, para relatar sua estratégia de defesa.
Mais cedo, Carvalho disse à Reuters que o colega tem apoio da presidente e do governo para continuar se defendendo, mas que deve ser convincente nas explicações.
Na terça-feira, o ministro vai prestar esclarecimentos ao Congresso e comparecerá a uma sessão conjunta das comissões de Turismo e Desporto e Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados.
Desde sábado, o ministro tem rebatido as denúncias publicadas pela revista sobre a existência de um suposto esquema de desvio de recursos públicos do programa Segundo Tempo.
De acordo com a denúncia, as organizações não-governamentais que realizam convênios com o Ministério dos Esportes no âmbito do Segundo Tempo só receberiam os recursos destinados ao acordo após pagamento de até 20 por cento do valor do convênio a pessoas ligadas ao PCdoB, partido do ministro.
João Dias, identificado pela publicação como militante do PCdoB, teria dito à revista que o próprio ministro recebeu dinheiro oriundo do suposto esquema na garagem do ministério.
(Reportagem de Jeferson Ribeiro; Edição de Eduardo Simões)
"A única vez que encontrei esse caluniador foi no Ministério do Esporte, eu era secretário-executivo do então ministro Agnelo Queiroz que havia recomendado que eu o recebesse, havia recomendado que fosse firmado um convênio com essa entidade. Nós agimos de boa fé", disse em referência a uma organização não-governamental dirigida por João Dias.
Silva afirmou que não conversou com o governador do Distrito Federal, que era colega do atual ministro no PCdoB e se filiou posteriormente ao PT, desde a publicação das denúncias.
Durante a entrevista coletiva, o ministro classificou as acusações do policial militar, publicadas pela revista Veja nesse final de semana, como "mentiras" e disse que vai até o "o último recurso judicial que exista para defender a minha honra e se possível prender esses caluniadores".
No sábado, quando as denúncias foram publicadas, o ministro atribuiu, em nota, as acusações à decisão da pasta de romper o convênio firmado com a ONG de João Dias e de reivindicar a devolução do valor pago à entidade.
O policial militar foi uma das cinco pessoas presas no ano passado pela polícia de Brasília sob acusação de participar de desvios de recursos destinado ao programa Segundo Tempo.
Antes da entrevista, o ministro se reuniu com alguns colegas no Palácio do Planalto, entre eles a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, para relatar sua estratégia de defesa.
Mais cedo, Carvalho disse à Reuters que o colega tem apoio da presidente e do governo para continuar se defendendo, mas que deve ser convincente nas explicações.
Na terça-feira, o ministro vai prestar esclarecimentos ao Congresso e comparecerá a uma sessão conjunta das comissões de Turismo e Desporto e Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados.
Desde sábado, o ministro tem rebatido as denúncias publicadas pela revista sobre a existência de um suposto esquema de desvio de recursos públicos do programa Segundo Tempo.
De acordo com a denúncia, as organizações não-governamentais que realizam convênios com o Ministério dos Esportes no âmbito do Segundo Tempo só receberiam os recursos destinados ao acordo após pagamento de até 20 por cento do valor do convênio a pessoas ligadas ao PCdoB, partido do ministro.
João Dias, identificado pela publicação como militante do PCdoB, teria dito à revista que o próprio ministro recebeu dinheiro oriundo do suposto esquema na garagem do ministério.
(Reportagem de Jeferson Ribeiro; Edição de Eduardo Simões)
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