Um crime com requintes de crueldade chocou a população de Mauá, ontem. David de Lima Silva, 11 anos, morador de Ribeirão Pires, foi encontrado morto na manhã de ontem na Vila Santa Rosa. O suposto assassino é um menor de 17 anos, que se entregou à polícia por volta das 18h.
David estava desaparecido desde a tarde de anteontem, quando saiu na companhia de dois amigos de escola de sua casa, no Parque Aliança. Quando anoiteceu, a família começou a busca pelo garoto. "Procuramos nas casas de todos os amigos dele, inclusive na residência onde o corpo dele foi achado, mas nos disseram que ele apenas tinha passado por lá e não sabiam onde estava", relata a tia do menino, Alana Araújo.
A confirmação da morte veio no início da manhã, por volta das 6h30. David foi encontrado no quintal da casa do colega de escola, seminu, com ferimento grave na parte de trás da cabeça, pés e mãos amarrados, corte de faca no pescoço, sinais de estrangulamento e hematomas pelo corpo, que estava enrolado em cobertores, lençóis e sacos de farinha. Uma faca de cozinha e pedras sujas de sangue estavam no local. Segundo a perícia, o menino morreu por volta das 5h.
A mãe do suspeito de cometer o crime, o menor G.G.S., encontrou o corpo quando levantou pela manhã. A família chamou a polícia. Nesse momento, o rapaz fugiu. "Ele não usa drogas, não fuma ou bebe. Não sei o que se passou na cabeça dele para fazer algo assim", afirma o padastro de G., Aílton José da Silva. O enteado, no entanto, tinha histórico violento. "Ele já havia me ameaçado de morte algumas vezes", confessa Silva.
INSCRIÇÕES NA PAREDE - Na parede da residência onde ocorreu o crime foram encontradas inscrições que sugerem ritual satânico. Foram escritas as palavras "sweet sacrifice" (doce sacrifício, em inglês), "moleque" e o desenho de uma caveira.
De acordo com o delegado Aldo Marcos Lourenço Ferreira, ainda não se sabe o que essas marcas significam. "Não podemos afirmar que são indicações de um ritual. Temos de investigar mais, inclusive pedimos exames para saber se ele foi abusado sexualmente."
David estava desaparecido desde a tarde de anteontem, quando saiu na companhia de dois amigos de escola de sua casa, no Parque Aliança. Quando anoiteceu, a família começou a busca pelo garoto. "Procuramos nas casas de todos os amigos dele, inclusive na residência onde o corpo dele foi achado, mas nos disseram que ele apenas tinha passado por lá e não sabiam onde estava", relata a tia do menino, Alana Araújo.
A confirmação da morte veio no início da manhã, por volta das 6h30. David foi encontrado no quintal da casa do colega de escola, seminu, com ferimento grave na parte de trás da cabeça, pés e mãos amarrados, corte de faca no pescoço, sinais de estrangulamento e hematomas pelo corpo, que estava enrolado em cobertores, lençóis e sacos de farinha. Uma faca de cozinha e pedras sujas de sangue estavam no local. Segundo a perícia, o menino morreu por volta das 5h.
A mãe do suspeito de cometer o crime, o menor G.G.S., encontrou o corpo quando levantou pela manhã. A família chamou a polícia. Nesse momento, o rapaz fugiu. "Ele não usa drogas, não fuma ou bebe. Não sei o que se passou na cabeça dele para fazer algo assim", afirma o padastro de G., Aílton José da Silva. O enteado, no entanto, tinha histórico violento. "Ele já havia me ameaçado de morte algumas vezes", confessa Silva.
INSCRIÇÕES NA PAREDE - Na parede da residência onde ocorreu o crime foram encontradas inscrições que sugerem ritual satânico. Foram escritas as palavras "sweet sacrifice" (doce sacrifício, em inglês), "moleque" e o desenho de uma caveira.
De acordo com o delegado Aldo Marcos Lourenço Ferreira, ainda não se sabe o que essas marcas significam. "Não podemos afirmar que são indicações de um ritual. Temos de investigar mais, inclusive pedimos exames para saber se ele foi abusado sexualmente."
A crueldade do crime também chocou os policiais que acompanharam a ocorrência. "Nunca vimos nada assim na cidade. Geralmente são crimes ligados ao tráfico de drogas ou passionais. Dessa forma, é a primeira vez", diz Ferreira. Até o fechamento desta edição, G. ainda prestava depoimento à polícia sobre os motivos do crime.
MENINO TRANQUILO - Segundo a família, David era um menino calmo, que costumava brincar com os primos na calçada de casa todos os dias. "Ele nunca saía, não dava o menor trabalho e ainda ajudava a cuidar dos irmãos mais novos. Estamos perdidos, sem entender o que aconteceu", emociona-se a tia Alana. A mãe de David não compareceu à delegacia, pois estava sedada. O corpo do menino será enterrado hoje, no Cemitério Santa Lídia, em Mauá.
MENINO TRANQUILO - Segundo a família, David era um menino calmo, que costumava brincar com os primos na calçada de casa todos os dias. "Ele nunca saía, não dava o menor trabalho e ainda ajudava a cuidar dos irmãos mais novos. Estamos perdidos, sem entender o que aconteceu", emociona-se a tia Alana. A mãe de David não compareceu à delegacia, pois estava sedada. O corpo do menino será enterrado hoje, no Cemitério Santa Lídia, em Mauá.
Ângela Martins
Do Diário do Grande ABC
Do Diário do Grande ABC
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