Do G1 ES
Os dois homens acusados de matarem a dona de casa Cláudia Soneguete Donati e a empregada doméstica Mairicéia Rodrigues foram condenados pelo júri popular na madrugada desta sexta-feira (11), no Fórum de Vitória, Espírito Santo, após quatro dias de julgamento. O jardineiro Cristiano dos Santos Rodrigues foi condenado a 41 anos e seis meses por homicídio triplamente qualificado e por ocultação de cadáver. Renato dos Santos Rodrigues teve pena de dois anos e 11 meses por receptação, mas vai responder pelo crime em liberdade.
Ao contrário do que as famílias das vítimas desejavam, os dois deixaram o fórum e foram direto para casa. O advogado dos acusados entrou com um pedido de recurso, que será analisado pelo Tribunal de Justiça (TJ-ES). "A justiça foi feita. Nós queríamos que ele saísse daqui preso e algemado. Infelizmente, ele não saiu. Mas, vai voltar ", lamentou Diva Soneghete irmã de Cláudia.
A irmã da empregada doméstica Mairicéia, Maurina Rodrigues, afirmou que ficou satisfeita com o resultado do júri. Entretanto, ela ainda aguarda pela condenação do prefeito de Conceição da Barra, na região Nordeste do estado, Jorge Donati, que segundo TJ-ES é suspeito de ser o mandante do chamado 'Crime da Ilha do Frade'. Donati não foi a júri popular, pois tem foro privilegiado.
O crime aconteceu há nove anos. Na época, Cláudia Soneghete estava com 28 anos e a Mauricéia Rodrigues com 20. Mauricéia acabou sendo assassinada como queima de arquivo por ter visto a morte da patroa, dentro da mansão do casal, na Ilha do Frade, bairro nobre da capital capixaba. Cláudia e a empregada doméstica foram espancadas, assassinadas por asfixia e tiveram seus corpos parcialmente carbonizados.
Os dois homens acusados de matarem a dona de casa Cláudia Soneguete Donati e a empregada doméstica Mairicéia Rodrigues foram condenados pelo júri popular na madrugada desta sexta-feira (11), no Fórum de Vitória, Espírito Santo, após quatro dias de julgamento. O jardineiro Cristiano dos Santos Rodrigues foi condenado a 41 anos e seis meses por homicídio triplamente qualificado e por ocultação de cadáver. Renato dos Santos Rodrigues teve pena de dois anos e 11 meses por receptação, mas vai responder pelo crime em liberdade.
Ao contrário do que as famílias das vítimas desejavam, os dois deixaram o fórum e foram direto para casa. O advogado dos acusados entrou com um pedido de recurso, que será analisado pelo Tribunal de Justiça (TJ-ES). "A justiça foi feita. Nós queríamos que ele saísse daqui preso e algemado. Infelizmente, ele não saiu. Mas, vai voltar ", lamentou Diva Soneghete irmã de Cláudia.
A irmã da empregada doméstica Mairicéia, Maurina Rodrigues, afirmou que ficou satisfeita com o resultado do júri. Entretanto, ela ainda aguarda pela condenação do prefeito de Conceição da Barra, na região Nordeste do estado, Jorge Donati, que segundo TJ-ES é suspeito de ser o mandante do chamado 'Crime da Ilha do Frade'. Donati não foi a júri popular, pois tem foro privilegiado.
O crime aconteceu há nove anos. Na época, Cláudia Soneghete estava com 28 anos e a Mauricéia Rodrigues com 20. Mauricéia acabou sendo assassinada como queima de arquivo por ter visto a morte da patroa, dentro da mansão do casal, na Ilha do Frade, bairro nobre da capital capixaba. Cláudia e a empregada doméstica foram espancadas, assassinadas por asfixia e tiveram seus corpos parcialmente carbonizados.
Outro crime
Donati está preso desde o dia 14 de abril, quando se apresentou após ter sua prisão decretada pelo desembargador Sérgio Bizzotto Pessoa de Mendonça, relator do processo que apura as responsabilidades do prefeito de Conceição da Barra sobre a morte de um sindicalista. Jorge Donati foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MP-ES) como responsável pelo assassinato.
De acordo com a denúncia, o crime foi executado por outras três pessoas. Uma delas disse, em depoimento à polícia, no dia 15 de junho de 2010, que foi contratado para matar o sindicalista a pedido do prefeito, e teria recebido R$ 7 mil para executar o crime.
Donati está preso desde o dia 14 de abril, quando se apresentou após ter sua prisão decretada pelo desembargador Sérgio Bizzotto Pessoa de Mendonça, relator do processo que apura as responsabilidades do prefeito de Conceição da Barra sobre a morte de um sindicalista. Jorge Donati foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MP-ES) como responsável pelo assassinato.
De acordo com a denúncia, o crime foi executado por outras três pessoas. Uma delas disse, em depoimento à polícia, no dia 15 de junho de 2010, que foi contratado para matar o sindicalista a pedido do prefeito, e teria recebido R$ 7 mil para executar o crime.
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