O governo do Estado do Rio negou o pedido de duplicação do terminal da baía da ilha Grande, em Angra dos Reis, no sul do Estado. Um grupo de estudos foi formado para analisar o pedido da subsidiária de transporte da Petrobras, a Transpetro, e um relatório técnico, com 45 páginas, foi produzido para embasar a negativa do governo.
O documento abordou aspectos ecológicos e econômicos da região, destacando a fragilidade ambiental da baía da ilha Grande em casos de um eventual derramamento de óleo, assim como seu papel estratégico como polo pesqueiro e turístico.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Carlos Minc, o governo não sofreu pressão econômica para vetar a ampliação do terminal.
— Nossos critérios foram técnicos e tiveram como base dados oficiais. Observamos características geográficas, econômicas e a biodiversidade da região. O que não dá é para uma atividade acabar a viabilidade de outra. Com planejamento, conseguimos administrar esses conflitos.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca, Felipe Peixoto, a pesca exerce papel estratégico na região da baía de ilha Grande, com cerca de 4.700 pescadores.
— A possível ampliação do terminal aumentaria o tráfego de embarcações petroleiras na região, o que impactaria as atividades de pesca e turismo náutico. Cada navio fundiado demanda uma zona de exclusão de 500 metros. Vale lembrar que os navios tanques que atracarão no Tebig têm cumprimento de até 330 m.
Minc destacou que dos principais acidentes com derramamento de óleo ocorridos em território nacional desde 1960, seis atingiram a baía da ilha Grande, sendo cinco envolvendo o terminal.
— Vazaram 341 mil litros de petróleo nas águas da região. O Tebig fica a 2 km de distância da Ilha Grande. Este é o pior lugar para instalar ou ampliar um terminal petroleiro.
O documento abordou aspectos ecológicos e econômicos da região, destacando a fragilidade ambiental da baía da ilha Grande em casos de um eventual derramamento de óleo, assim como seu papel estratégico como polo pesqueiro e turístico.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Carlos Minc, o governo não sofreu pressão econômica para vetar a ampliação do terminal.
— Nossos critérios foram técnicos e tiveram como base dados oficiais. Observamos características geográficas, econômicas e a biodiversidade da região. O que não dá é para uma atividade acabar a viabilidade de outra. Com planejamento, conseguimos administrar esses conflitos.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca, Felipe Peixoto, a pesca exerce papel estratégico na região da baía de ilha Grande, com cerca de 4.700 pescadores.
— A possível ampliação do terminal aumentaria o tráfego de embarcações petroleiras na região, o que impactaria as atividades de pesca e turismo náutico. Cada navio fundiado demanda uma zona de exclusão de 500 metros. Vale lembrar que os navios tanques que atracarão no Tebig têm cumprimento de até 330 m.
Minc destacou que dos principais acidentes com derramamento de óleo ocorridos em território nacional desde 1960, seis atingiram a baía da ilha Grande, sendo cinco envolvendo o terminal.
— Vazaram 341 mil litros de petróleo nas águas da região. O Tebig fica a 2 km de distância da Ilha Grande. Este é o pior lugar para instalar ou ampliar um terminal petroleiro.
Do portal R7
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