Dezenas de pessoas acompanharam o velório do pescador Leandro Vidal Martins, nesta quinta-feira (14), em Marataízes, Sul do Espírito Santo. Ele fazia parte do grupo que foi resgatado em alto mar no dia 28 de junho. Os pescadores passaram 22 dias à deriva.
Do grupo de seis pescadores, Leandro era o que tinha menos experiência. Era a segunda viagem dele. Mesmo assim, ele decidiu enfrentar os perigos do mar para poder oferecer uma vida melhor à família. Ele era o segundo mais velho de doze irmãos.
"Não tem como ser preenchido. Nós somos doze irmãos, então vai ficar sempre um vazio porque ele era muito família", conta a irmã Denise Vidal.
Familiares foram amparados pelos amigos quando o carro com o corpo de Leandro chegou ao local do velório. Nenhum dos presentes conseguia acreditar na morte do pescador.
"Ele era o chefe de casa, ele que sustentava a mãe dele. Muito triste, sem palavras", comentou o primo, Roberto José da Conceição.
Leandro teve a morte confirmada na última quarta-feira, após quinze dias internado no Hospital Salgado Filho, no Rio de Janeiro.
Saúde
Os pescadores Gilnei Bahiense da Silva, 56, e José Cláudio da Conceição Sacramento, 33 permanecem internados em hospitais do Rio de Janeiro. De acordo com boletim médico, os dois se recuperam bem e o estado de saúde deles é estável. Ainda não há previsão de alta.
Os pescadores Gilnei Bahiense da Silva, 56, e José Cláudio da Conceição Sacramento, 33 permanecem internados em hospitais do Rio de Janeiro. De acordo com boletim médico, os dois se recuperam bem e o estado de saúde deles é estável. Ainda não há previsão de alta.
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