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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Cade autoriza criação da Latam, a maior companhia aérea da América Latina

 TAM e LAN (Foto: Editoria de Arte/G1)
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou nesta quarta-feira (14/12), por unanimidade, a fusão entre as companhias aéreas TAM e LAN. Foram impostas, contudo, condições para que a transação ocorra. As informações são da agência Reuters.

O conselheiro Olavo Chinaglia, relator do caso, afirmou que as empresas terão que abrir mão de dois slots (sistema de alocação de horários de chegadas e partidas de aeronaves) do trecho São Paulo-Santiago-São Paulo, que deve ser repassado a uma concorrente.

Durante a leitura de seu voto, Chinaglia disse que também vê concentração em outras duas rotas pela união de TAM e LAN, nos trechos São Paulo-Buenos Aires e São Paulo-Lima. Contudo, ele entendeu não serem necessárias ações do Cade nesses casos.

A ação da TAM na Bovespa acelerou a alta após a aprovação da união com a LAN no Brasil. Às 16h29, o papel da empresa subia 2,23 por cento, a 36,61 reais, contra queda de 0,56 por cento do Ibovespa. Na Bolsa de Santiago, a ação da LAN avançava 1,91 por cento.

A decisão do Cade foi mais branda que a do tribunal antitruste chileno, que impôs uma série de condicionantes à fusão que dará origem à Latam, maior companhia aérea da América Latina, com valor de mercado estimado em mais de 12 bilhões de dólares. Executivos da LAN e da TAM vêm afirmando esperar que a união das companhias seja concluída no primeiro trimestre de 2012.

Concorrência

Em outubro, o Opera Mundi noticiou que a companhia aérea chilena PAL Airlines apresentou um recurso na Suprema Corte de seu país contra a decisão do TDLC (Tribunal de Defesa da Livre Concorrência), que havia aprovado, sob 11 condições, a fusão das companhias LAN e TAM.

Através de um comunicado, a PAL Airlines argumentava que a decisão não resguardava “os princípios da livre concorrência” e, como consequência, prejudicava os consumidores. Com o parecer positivo do Cade, a decisão do TDLC só poderá ser revertida pela Suprema Corte chilena.
Fonte: operamundi.uol.com.br

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