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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Após quatro anos, Lindemberg será julgado por morte de Elóa

O julgamento de Lindemberg Fernandes, de 25 anos, foi agendado para o dia 13 de fevereiro, a partir das 9 horas, no Fórum de Santo André, no ABC Paulista. A informação foi confirmada nesta quinta-feira pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Lindemberg é acusado de matar a tiros sua ex-namorada Eloá Pimentel em outubro de 2008. O assassinato aconteceu depois de o acusado ter mantido por cinco dias Eloá e a amiga dela Nayara Rodrigues em cárcere privado no apartamento da família da ex-namorada. Nayara também foi baleada, mas sobreviveu.

O caso Eloá foi o mais longo cárcere privado da história policial de São Paulo. Lindemberg está preso desde o desfecho do sequestro, em 13 de outubro de 2008, na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. Além da acusação de assassinato, ele responde pela tentativa de homicídio de Nayara e do sargento Atos Valeriano e pelo sequestro e cárcere privado de dois outros menores de 18 anos, que foram liberados nas primeiras horas da ação. A perícia mostrou que os disparos que atingiram as vítimas foram feitos por Lindemberg.

O julgamento já estava marcado para fevereiro de 2011, mas uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em novembro de 2010, anulou a fase de instrução e o processo voltou à fase inicial. A partir daí, foram ouvidas cinco testemunhas de acusação e onze de defesa. O réu foi novamente submetido a interrogatório. Em agosto de 2011, a Justiça de Santo André confirmou que Lindemberg deveria ir a júri popular e, agora, foi agendada a nova data para o julgamento.

O Caso
Inconformado com o fim do namoro de três anos, Lindemberg tomou como reféns a ex-namorada Eloá Pimentel e uma amiga dela, Nayara Rodrigues, ambas, na época, com 15 anos de idade. Por cinco dias, ele usou o apartamento da família da ex-namorada em Santo André como cativeiro. Nesse período, chegou a libertar Nayara, mas a menina, a pedido do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), da Polícia Militar, voltou ao local e foi feita refém novamente.

A invasão do cativeiro pela polícia foi malsucedida. Os policiais disseram que entraram no apartamento após um tiro desferido por Lindemberg, que Nayara nega ter existido. A demora do Gate em romper a barricada armada pelo criminoso na entrada do imóvel permitiu que ele tivesse tempo de atirar contra as adolescentes, antes de ser dominado. Nayara sobreviveu. Eloá morreu com um tiro na cabeça e outro na virilha. Ao longo do cárcere, ela foi chutada, esbofeteada, ameaçada e humilhada a ponto de, ao final, cansada, pedir ao seu algoz para ser morta. "Ela sabia que não sairia viva de lá", contou na época Nayara.


Fonte: 180graus

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse merda já teria que ser enforcado no presídio.Igual aquele sequestrador da filha do Sílvio Santos(adono do SBT).