Comitiva do Governo do Estado elogia as ações rápidas da prefeitura angrense
Prefeita visita refeitório de abrigo
Prefeita visita refeitório de abrigo
Apesar das festividades pelo aniversário de 511 anos da cidade, a Prefeitura de Angra continuou o trabalho de gerenciamento e solução dos problemas causados pelas fortes chuvas dos primeiros dias do ano. No sábado, 5, a prefeita Conceição Rabha (PT) recebeu uma comitiva do Governo do Estado enviada à cidade para acompanhar o trabalho da Prefeitura em relação às chuvas, principalmente o de auxílio às vítimas. O grupo visitou os abrigos da Prefeitura e locais atingidos pelo temporal. Segundo autoridades estaduais, a Prefeitura angrense está fazendo um bom trabalho e tem a situação sob controle.
Um dos desafios que eu tinha neste começo de gestão era a integração da equipe. E nós já conseguimos isso logo no primeiro dia com tudo o que está acontecendo. A resposta da Prefeitura tem sido muitíssimo eficiente e mostrado a qualificação do grupo — exaltou a prefeita.
Participaram do encontro, representantes das secretarias de Estado de Saúde e Assistência Social, além dos secretários municipais de Ação Social (Leandro Silva), de Educação (Cláudia Nogueira), de Saúde (Carlos Vasconcellos) e de Defesa Civil (Marco Oliveira).
AÇÕES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
A prefeita e os secretários relataram à comitiva do Estado, as ações de resposta e mostraram a sala do Gerenciamento e Controle de Operações, na sede da Defesa Civil, além disso deram um panorama sobre a situação da rede de Saúde, que se encontra regular. Segundo Carlos Vasconcellos, nesta segunda, 7, será feita uma avaliação geral nas unidades básicas de alguns bairros para avaliar os danos. As unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESFaspass) da Sapinhatuba I, Caputera, Morro da Carioca e Banqueta chegaram a ser fechadas devido aos problemas com as chuvas. Esta última, no entanto, já reabriu.
Tivemos perda de vacinas por causa da queda de energia, mas tínhamos estoque de segurança. A parte que foi perdida será reposta pelo Estado. O Governo do Estado também está fornecendo a Angra os aspaskits calamidadesaspas, com remédios e curativos, além de cloro para a água consumida pelas vítimas desabrigadas — afirmou Vasconcellos.
Os agentes da secretaria de Estado de Saúde trouxeram material informativo sobre questões de higiene e saúde no cuidado com as vítimas que estão nos abrigos, que incluem preparo dos alimentos, uso da água, limpeza do abrigo, riscos de doenças transmissíveis pela água, dentre outras. Um dos principais cuidados da secretaria municipal de Saúde é exatamente com a prevenção de doenças transmissíveis pela água, como leptospirose e hepatite. Todos os abrigos estão com vigilantes de saúde para que os devidos cuidados sejam tomados. Outra preocupação decorrente das chuvas é com a dengue. A secretaria de Saúde fará nesta semana o levantamento de índice rápido de infestação (Lira), para de imediato identificar possíveis criadouros.
O secretário ressaltou que as farmácias de algumas unidades municipais de saúde, como os SPA’s do Frade e do Parque Mambucaba, UPA da Japuíba e CEM do Centro, ficaram abertas durante todo o fim de semana. Vasconcellos fez questão de destacar que não foi registrado nenhum óbito e nenhum ferido grave em função das chuvas, apesar do grande índice pluviométrico registrado (241mm em apenas 24h).
A prefeita levou a comitiva estadual para visitas ao Pronto-Socorro Municipal, ao SPA do Frade e ao Hospital da Japuíba, que ainda não começou a funcionar. O objetivo da visita ao Pronto-Socorro foi mostrar o preparo no atendimento a pacientes de emergência e também solicitar apoio técnico do Estado para um projeto de reforma da unidade que está sendo elaborado. No SPA do Frade, a prefeita viu de perto as necessidades da unidade e adiantou que a partir da próxima semana mais médicos serão enviados à unidade.
PRÉDIO DO HOSPITAL DA JAPUÍBA TAMBÉM É SERIAMENTE ATINGIDO
Já no Hospital da Japuíba, a situação foi considerada crítica. As instalações foram atingidas pela chuva e estão carentes de manutenção. Os danos provocados pela chuva podem ser observados facilmente: um raio danificou a quina entre a fachada e o telhado, devido ao mau funcionamento do para-raios, além disso a estrutura apresenta problemas de construção e conservação. O chão de várias alas da unidade ficou com muita água devido à falta de drenagem adequada. A água da chuva que caiu no terraço invadiu corredores e molhou equipamentos hospitalares ainda estocados nas caixas. Alguns destes equipamentos já estão fora da garantia sem que nunca tenham sido postos em funcionamento para serem sequer testados.
Fui surpreendida com as más condições do prédio do Hospital. O descaso me parece que foi muito grande. A obra está inconclusa, precisando de reparos, manutenção e correções na edificação. Vou informar isso ao secretário de Estado de Saúde [Sérgio Côrtes] para viabilizar a conclusão da obra e pôr o Hospital para funcionar — afirmou a prefeita, que determinou que tudo fosse fotografado e registrado para ser objeto de um relatório ao Estado e ao Ministério da Integração Nacional.
VISITAS AOS ABRIGOS E INCENTIVO ÀS DOAÇÕES
A comitiva também fez uma visita aos abrigos para avaliar as condições e o tratamento dispensado aos desalojados e desabrigados. Ambos foram considerados satisfatórios. As equipes passaram pelas escolas municipais Tânia Rita de Oliveira (Belém) e Frei Bernardo, no Parque Mambucaba, e pelo Colégio Estadual Conde Pereira Carneiro, no São Bento, que estão servindo de abrigos. No momento há mais de 150 pessoas divididas entre seis abrigos.
A prefeita Conceição conversou com as vítimas, ouviu suas necessidades e conferiu o recebimento das doações. A secretaria de Ação Social está trabalhando em conjunto com a Defesa Civil analisar individualmente o caso de cada família. Vistorias nas casas desocupadas estão sendo feitas, assim como o encaminhamento para o recebimento de benefícios como o Aluguel Social. O Governo Municipal deseja que o Ministério da Integração Nacional assuma as despesas com o atendimento às vítimas.
Toda a infraestrutura das secretarias foi disponibilizada e todos os abrigos estão recebendo manutenção adequada. Agora a Ação Social está se preparando para os desdobramentos da situação, como os encaminhamentos para o Aluguel Social e o trabalho conjunto com a Defesa Civil para ver quem pode ou não voltar para casa — explicou Leandro Silva.
A Prefeitura de Angra continua recebendo doações. O único posto de arrecadação é o Colégio Estadual Arthur Vargas (Ceav), localizado na rua Coronel Carvalho, 230, Centro, que funciona todos os dias, das 9h às 20h. Estão sendo recebidos água mineral, alimentos, material de limpeza e de higiene pessoal. Mais informações sobre como e o que doar podem ser obtidas na secretaria de Ação Social ou pelos telefones (24) 3365-6175 (Ceav) e (24) 3368-7413 (sede da Ação Social). A Prefeitura também esclarece não há recolhimento volante, nem qualquer outro ponto de arrecadação.
Após a visita, a secretaria de Estado de Assistência Social deu orientações técnicas sobre o registro dos abrigos, cadastro de famílias e encaminhamentos para benefícios. Além disso está encaminhando ao município, colchonetes, cestas básicas e material de limpeza e higiene.
AÇÕES DA PREFEITURA DE ANGRA FORAM EFICIENTES, DIZ O ESTADO
A superintendente de Proteção Social do Estado, Heloisa Mesquita, elogiou a estrutura dos alojamentos e o trabalho da Prefeitura de Angra no gerenciamento e condução da situação de emergência.
As estruturas dos abrigos estão adequadas, principalmente em termos de alojamento e alimentação. O município está de parabéns — afirmou ela.
Já a subsecretária de Estado de Atenção à Saúde, Mônica Almeida, também deixou registradas suas impressões positivas.
Está tudo muito bem organizado. A Prefeitura está totalmente atuante e domina a situação. Acredito que agora a tendência é melhorar — avaliou a subsecretária.
Um dos desafios que eu tinha neste começo de gestão era a integração da equipe. E nós já conseguimos isso logo no primeiro dia com tudo o que está acontecendo. A resposta da Prefeitura tem sido muitíssimo eficiente e mostrado a qualificação do grupo — exaltou a prefeita.
Participaram do encontro, representantes das secretarias de Estado de Saúde e Assistência Social, além dos secretários municipais de Ação Social (Leandro Silva), de Educação (Cláudia Nogueira), de Saúde (Carlos Vasconcellos) e de Defesa Civil (Marco Oliveira).
AÇÕES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
A prefeita e os secretários relataram à comitiva do Estado, as ações de resposta e mostraram a sala do Gerenciamento e Controle de Operações, na sede da Defesa Civil, além disso deram um panorama sobre a situação da rede de Saúde, que se encontra regular. Segundo Carlos Vasconcellos, nesta segunda, 7, será feita uma avaliação geral nas unidades básicas de alguns bairros para avaliar os danos. As unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESFaspass) da Sapinhatuba I, Caputera, Morro da Carioca e Banqueta chegaram a ser fechadas devido aos problemas com as chuvas. Esta última, no entanto, já reabriu.
Tivemos perda de vacinas por causa da queda de energia, mas tínhamos estoque de segurança. A parte que foi perdida será reposta pelo Estado. O Governo do Estado também está fornecendo a Angra os aspaskits calamidadesaspas, com remédios e curativos, além de cloro para a água consumida pelas vítimas desabrigadas — afirmou Vasconcellos.
Os agentes da secretaria de Estado de Saúde trouxeram material informativo sobre questões de higiene e saúde no cuidado com as vítimas que estão nos abrigos, que incluem preparo dos alimentos, uso da água, limpeza do abrigo, riscos de doenças transmissíveis pela água, dentre outras. Um dos principais cuidados da secretaria municipal de Saúde é exatamente com a prevenção de doenças transmissíveis pela água, como leptospirose e hepatite. Todos os abrigos estão com vigilantes de saúde para que os devidos cuidados sejam tomados. Outra preocupação decorrente das chuvas é com a dengue. A secretaria de Saúde fará nesta semana o levantamento de índice rápido de infestação (Lira), para de imediato identificar possíveis criadouros.
O secretário ressaltou que as farmácias de algumas unidades municipais de saúde, como os SPA’s do Frade e do Parque Mambucaba, UPA da Japuíba e CEM do Centro, ficaram abertas durante todo o fim de semana. Vasconcellos fez questão de destacar que não foi registrado nenhum óbito e nenhum ferido grave em função das chuvas, apesar do grande índice pluviométrico registrado (241mm em apenas 24h).
A prefeita levou a comitiva estadual para visitas ao Pronto-Socorro Municipal, ao SPA do Frade e ao Hospital da Japuíba, que ainda não começou a funcionar. O objetivo da visita ao Pronto-Socorro foi mostrar o preparo no atendimento a pacientes de emergência e também solicitar apoio técnico do Estado para um projeto de reforma da unidade que está sendo elaborado. No SPA do Frade, a prefeita viu de perto as necessidades da unidade e adiantou que a partir da próxima semana mais médicos serão enviados à unidade.
PRÉDIO DO HOSPITAL DA JAPUÍBA TAMBÉM É SERIAMENTE ATINGIDO
Já no Hospital da Japuíba, a situação foi considerada crítica. As instalações foram atingidas pela chuva e estão carentes de manutenção. Os danos provocados pela chuva podem ser observados facilmente: um raio danificou a quina entre a fachada e o telhado, devido ao mau funcionamento do para-raios, além disso a estrutura apresenta problemas de construção e conservação. O chão de várias alas da unidade ficou com muita água devido à falta de drenagem adequada. A água da chuva que caiu no terraço invadiu corredores e molhou equipamentos hospitalares ainda estocados nas caixas. Alguns destes equipamentos já estão fora da garantia sem que nunca tenham sido postos em funcionamento para serem sequer testados.
Fui surpreendida com as más condições do prédio do Hospital. O descaso me parece que foi muito grande. A obra está inconclusa, precisando de reparos, manutenção e correções na edificação. Vou informar isso ao secretário de Estado de Saúde [Sérgio Côrtes] para viabilizar a conclusão da obra e pôr o Hospital para funcionar — afirmou a prefeita, que determinou que tudo fosse fotografado e registrado para ser objeto de um relatório ao Estado e ao Ministério da Integração Nacional.
VISITAS AOS ABRIGOS E INCENTIVO ÀS DOAÇÕES
A comitiva também fez uma visita aos abrigos para avaliar as condições e o tratamento dispensado aos desalojados e desabrigados. Ambos foram considerados satisfatórios. As equipes passaram pelas escolas municipais Tânia Rita de Oliveira (Belém) e Frei Bernardo, no Parque Mambucaba, e pelo Colégio Estadual Conde Pereira Carneiro, no São Bento, que estão servindo de abrigos. No momento há mais de 150 pessoas divididas entre seis abrigos.
A prefeita Conceição conversou com as vítimas, ouviu suas necessidades e conferiu o recebimento das doações. A secretaria de Ação Social está trabalhando em conjunto com a Defesa Civil analisar individualmente o caso de cada família. Vistorias nas casas desocupadas estão sendo feitas, assim como o encaminhamento para o recebimento de benefícios como o Aluguel Social. O Governo Municipal deseja que o Ministério da Integração Nacional assuma as despesas com o atendimento às vítimas.
Toda a infraestrutura das secretarias foi disponibilizada e todos os abrigos estão recebendo manutenção adequada. Agora a Ação Social está se preparando para os desdobramentos da situação, como os encaminhamentos para o Aluguel Social e o trabalho conjunto com a Defesa Civil para ver quem pode ou não voltar para casa — explicou Leandro Silva.
A Prefeitura de Angra continua recebendo doações. O único posto de arrecadação é o Colégio Estadual Arthur Vargas (Ceav), localizado na rua Coronel Carvalho, 230, Centro, que funciona todos os dias, das 9h às 20h. Estão sendo recebidos água mineral, alimentos, material de limpeza e de higiene pessoal. Mais informações sobre como e o que doar podem ser obtidas na secretaria de Ação Social ou pelos telefones (24) 3365-6175 (Ceav) e (24) 3368-7413 (sede da Ação Social). A Prefeitura também esclarece não há recolhimento volante, nem qualquer outro ponto de arrecadação.
Após a visita, a secretaria de Estado de Assistência Social deu orientações técnicas sobre o registro dos abrigos, cadastro de famílias e encaminhamentos para benefícios. Além disso está encaminhando ao município, colchonetes, cestas básicas e material de limpeza e higiene.
AÇÕES DA PREFEITURA DE ANGRA FORAM EFICIENTES, DIZ O ESTADO
A superintendente de Proteção Social do Estado, Heloisa Mesquita, elogiou a estrutura dos alojamentos e o trabalho da Prefeitura de Angra no gerenciamento e condução da situação de emergência.
As estruturas dos abrigos estão adequadas, principalmente em termos de alojamento e alimentação. O município está de parabéns — afirmou ela.
Já a subsecretária de Estado de Atenção à Saúde, Mônica Almeida, também deixou registradas suas impressões positivas.
Está tudo muito bem organizado. A Prefeitura está totalmente atuante e domina a situação. Acredito que agora a tendência é melhorar — avaliou a subsecretária.
Informações da [PMAR]
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