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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Evento sobre hanseníase mobilizou bairro do Frade


Os moradores de Angra dos Reis puderam, na quarta-feira dia 6, receber mais informações e assistência da Fundação de Saúde (Fusar) sobre a hanseníase, na unidade de Estratégia de Saúde de Família (ESF) do Frade – Praias. O trabalho foi feito em parceria com profissionais da Secretaria Estadual de Saúde. “A hanseníase tem cura, mas para atingi-la é necessário que a pessoa faça o tratamento o mais rapidamente possível”, disse a coordenadora do Programa de Controle da Hanseníase da Fusar, Eliane Souza. A gerente estadual de Dermatologia Sanitária, Kedman Mello, informou também que o objetivo do evento foi “iniciar a descentralização do programa de hanseníase, facilitando o acesso do cidadão aos serviços públicos de saúde”. Esse processo é uma das diretrizes do Ministério da Saúde.

Segundo Eliane Souza, foram feitos 48 atendimentos e diagnosticados cinco casos de hanseníase. A equipe que trabalhou na unidade de saúde foi composta por três médicos, cinco enfermeiros, um auxiliar de enfermagem e vários agentes comunitários. Profissionais de outras unidades do bairro prestaram atendimento, entre elas, as enfermeiras Heletícia Galavote, Camila Lima e Mirelle Souza e a técnica em enfermagem Kátia Palermo. O professor e dermatologista José Augusto Nery também atendeu aos moradores de Angra durante todo o dia.

O evento na unidade ESF Frade – Praias começou às 9h e terminou às 17h. Além dos serviços médicos prestados, a população teve também mais acesso a informações sobre hanseníase através de folhetos. Durante a tarde foram realizadas apresentações de teatro, animações e informações sobre saúde, organizadas pela Associação dos Professores Públicos Ativos e Inativos do Estado do Rio de Janeiro (APPAI) e por integrantes do Movimento de Reintegração das pessoas atingidas pela Hanseníase (MORHAN). A coordenadora do projeto de apresentação do MORHAN, Brenda Menezes, informou o telefone da entidade. “Qualquer pessoa que quiser informações sobre hanseníase e sobre os projetos do MORHAN e da APPAI pode ligar para 08000-26-2001”, disse a coordenadora. Ela frisou que o número é zero oito mil mesmo, ou seja, a ligação não é gratuita. O outro telefone do MORHAN, cuja sede nacional fica na Praça da Bandeira, no Rio de Janeiro, é (21) 2502-0100.

O principal cuidado que se deve ter para identificar a hanseníase é observar se há manchas pelo corpo, dormentes, que não coçam e que geralmente se espalham. Nesse caso, é recomendado que a pessoa procure uma unidade de saúde para receber o atendimento médico.

O tratamento da doença é feito com um remédio, fornecido pelo médico na hora do atendimento. Depois o paciente deve ir uma vez por mês no PAM (Centro) receber outra dose. Mas desde o primeiro dia, ele recebe uma cartela com a medicação para ser tomada em casa, todos os dias. “No PAM existe a dose supervisionada, quando a pessoa recebe e ingere o comprimido na hora e recebe informações do médico”, explica Eliane Souza. A duração do tratamento pode ser de seis meses ou de até um ano, dependendo do número de manchas no corpo. Quem quiser obter mais informações sobre a hanseníase e detalhes sobre o tratamento, pode telefonar para 3377-8681, número do Programa de Controle da Hanseníase da Fusar.

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