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terça-feira, 1 de maio de 2012

Levy Fidelix acredita que material publicado no Correio Braziliense indica que adversários plantaram ligação com Cachoeira


O presidente do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Levy Fidelix, se defendeu, nesta segunda (30), das acusações publicadas no jornal Correio Braziliense sobre um suposto envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Fidelix nega tudo que foi veiculado e diz não ter culpa se Cachoeira citou seu nome em ligações interceptadas pela Polícia Federal (PF). “Eu não conheço Cachoeira, nem Queda d’água, nem Dadá, nem Muçum e nem Zacarias”, brincou. “Eu sou ficha limpa. Duvido que, se tivessem falado que meu bigode é sexy, teria sido citado no inquérito”, completou. Para ele, pessoas públicas não podem evitar que seus nomes estejam na boca do povo e garante que as ligações de Cachoeira não provam nada – já que não houve encontro algum, apenas a citação de seu nome. “Falaram de mim sem eu nem saber que eles existem. Que culpa eu tenho se o cara sonhou que ia me encontrar? Isso nunca aconteceu. Eu nem atendo ligação estranha”, justificou ao garantir que continuará firme em sua campanha pela prefeitura de São Paulo.
prtb.org.br

Cachoeira negociou compra de partido político, diz jornal

O contraventor Carlinhos Cachoeira negociou a compra do controle de um partido político segundo as gravações feitas pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo. Uma sequência de diálogos ocorridas em 2011 faz referência ao negócio e cita o nome do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) e o de um assessor do governador Agnelo Queiroz (PT-DF). No dia 6 de maio, Cachoeira conversa com Edivaldo Cardoso, ex-presidente do Detran-GO, com quem havia jantado na noite anterior, junto com Perillo, na casa do senador Demóstenes Torres (sem partido, ex-DEM). "O partido que o Marconi falou ontem é o P de pato, R, P de pato?", pergunta Cachoeira, se referindo ao nanico PRP (Partido Republicano Progressista). Três dias após a conversa, Cachoeira fala com o sargento da Aeronáutica Idalberto Matias, o Dadá, apontado como araponga do grupo, que sugere contato com outro nanico, o PRTB. "Lá é o Levy Fidelix o presidente. Aí alguém tem que ligar lá para falar para ele vir a Brasília", diz Dadá. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

No mesmo dia, Cachoeira pede para o ex-vereador Wladimir Gacez, apontado pela PF como seu assessor direto, mandar mensagem "para o nosso maior", perguntando "se é bom pegar o PRTB". No dia 16, Dadá diz a Cachoeira que Levy Fidelix do PRTB, chegaria a Brasília para tratar do assunto. Um dia antes, porém, Cachoeira havia manifestado estar "de olho" no PRP e que o objetivo era "tomar o partido". O atual presidente da sigla em Goiás, Jorcelino Braga, se filiou à legenda em setembro, quatro meses após o diálogo. Em outra conversa, aparecem menções a valores a serem pagos a um partido, não identificado. Dadá informa que o valor teria aumentado, de R$ 200 mil para R$ 300 mil. "Que isso? Está roubando", reclama Cachoeira. Dadá diz que, feito o pagamento, Cachoeira poderia nomear o presidente estadual e, posteriormente, os diretórios municipais, ficando com o controle da sigla. Cachoeira diz para oferecer R$ 150 mil, podendo chegar a R$ 200 mil. Levy Fidelix negou encontro com qualquer um dos citados, já o presidente do PRP em Goiás, Jorcelino Braga, e Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete de Agnelo Queiroz, não foram encontrados pelo jornal

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