O presidente do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Levy Fidelix, se defendeu, nesta segunda (30), das acusações publicadas no jornal Correio Braziliense sobre um suposto envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Fidelix nega tudo que foi veiculado e diz não ter culpa se Cachoeira citou seu nome em ligações interceptadas pela Polícia Federal (PF). “Eu não conheço Cachoeira, nem Queda d’água, nem Dadá, nem Muçum e nem Zacarias”, brincou. “Eu sou ficha limpa. Duvido que, se tivessem falado que meu bigode é sexy, teria sido citado no inquérito”, completou. Para ele, pessoas públicas não podem evitar que seus nomes estejam na boca do povo e garante que as ligações de Cachoeira não provam nada – já que não houve encontro algum, apenas a citação de seu nome. “Falaram de mim sem eu nem saber que eles existem. Que culpa eu tenho se o cara sonhou que ia me encontrar? Isso nunca aconteceu. Eu nem atendo ligação estranha”, justificou ao garantir que continuará firme em sua campanha pela prefeitura de São Paulo.
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No mesmo dia, Cachoeira pede para o ex-vereador Wladimir Gacez, apontado pela PF como seu assessor direto, mandar mensagem "para o nosso maior", perguntando "se é bom pegar o PRTB". No dia 16, Dadá diz a Cachoeira que Levy Fidelix do PRTB, chegaria a Brasília para tratar do assunto. Um dia antes, porém, Cachoeira havia manifestado estar "de olho" no PRP e que o objetivo era "tomar o partido". O atual presidente da sigla em Goiás, Jorcelino Braga, se filiou à legenda em setembro, quatro meses após o diálogo. Em outra conversa, aparecem menções a valores a serem pagos a um partido, não identificado. Dadá informa que o valor teria aumentado, de R$ 200 mil para R$ 300 mil. "Que isso? Está roubando", reclama Cachoeira. Dadá diz que, feito o pagamento, Cachoeira poderia nomear o presidente estadual e, posteriormente, os diretórios municipais, ficando com o controle da sigla. Cachoeira diz para oferecer R$ 150 mil, podendo chegar a R$ 200 mil. Levy Fidelix negou encontro com qualquer um dos citados, já o presidente do PRP em Goiás, Jorcelino Braga, e Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete de Agnelo Queiroz, não foram encontrados pelo jornal
Cachoeira negociou compra de partido político, diz jornal
O contraventor Carlinhos Cachoeira negociou a compra do controle de um partido político segundo as gravações feitas pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo. Uma sequência de diálogos ocorridas em 2011 faz referência ao negócio e cita o nome do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) e o de um assessor do governador Agnelo Queiroz (PT-DF). No dia 6 de maio, Cachoeira conversa com Edivaldo Cardoso, ex-presidente do Detran-GO, com quem havia jantado na noite anterior, junto com Perillo, na casa do senador Demóstenes Torres (sem partido, ex-DEM). "O partido que o Marconi falou ontem é o P de pato, R, P de pato?", pergunta Cachoeira, se referindo ao nanico PRP (Partido Republicano Progressista). Três dias após a conversa, Cachoeira fala com o sargento da Aeronáutica Idalberto Matias, o Dadá, apontado como araponga do grupo, que sugere contato com outro nanico, o PRTB. "Lá é o Levy Fidelix o presidente. Aí alguém tem que ligar lá para falar para ele vir a Brasília", diz Dadá. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.No mesmo dia, Cachoeira pede para o ex-vereador Wladimir Gacez, apontado pela PF como seu assessor direto, mandar mensagem "para o nosso maior", perguntando "se é bom pegar o PRTB". No dia 16, Dadá diz a Cachoeira que Levy Fidelix do PRTB, chegaria a Brasília para tratar do assunto. Um dia antes, porém, Cachoeira havia manifestado estar "de olho" no PRP e que o objetivo era "tomar o partido". O atual presidente da sigla em Goiás, Jorcelino Braga, se filiou à legenda em setembro, quatro meses após o diálogo. Em outra conversa, aparecem menções a valores a serem pagos a um partido, não identificado. Dadá informa que o valor teria aumentado, de R$ 200 mil para R$ 300 mil. "Que isso? Está roubando", reclama Cachoeira. Dadá diz que, feito o pagamento, Cachoeira poderia nomear o presidente estadual e, posteriormente, os diretórios municipais, ficando com o controle da sigla. Cachoeira diz para oferecer R$ 150 mil, podendo chegar a R$ 200 mil. Levy Fidelix negou encontro com qualquer um dos citados, já o presidente do PRP em Goiás, Jorcelino Braga, e Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete de Agnelo Queiroz, não foram encontrados pelo jornal
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