O menino Sean Goldman, que esteve no centro de uma disputa internacional entre o pai americano e a família da mãe brasileira, falou à imprensa pela primeira vez desde que retornou aos Estados Unidos.
As imagens mostram um menino crescido, bem diferente daquele que deixou os avós e a meia-irmã no Rio, há mais de dois anos. Sean completa 12 anos em maio.
A rede americana NBC divulgou alguns trechos da entrevista antes da exibição na noite desta sexta-feira (27). A apresentadora pergunta se Sean queria deixar o Brasil. Ele responde, em inglês, que se sentia dividido.
O garoto é o centro de uma batalha judicial que começou em 2004, depois que a mãe, Bruna Bianchi, levou Sean para o Rio de Janeiro. Ele tinha 4 anos.
Em 2008, Bruna morreu e Sean passou a ser criado pela avó, Silvana. Em dezembro de 2009, o Supremo Tribunal Federal determinou que o garoto fosse entregue ao pai biológico.
Sean diz: “Os últimos dois anos foram melhores porque o meu pai me ajudou muito. Mas os cinco anos anteriores não foram.”
“Qual a diferença?”, pergunta a apresentadora.
“Agora eu tenho um guia, meu pai. Temos aquela ligação, não sei como explicar. Por isso foi mais fácil, porque eu tenho um pai”, diz Sean.
E termina. “Aqui é onde eu devo viver. Quero que as coisas fiquem assim."
“Do fundo do seu coração, você acha que deve ficar aqui?”, acrescenta a apresentadora.
"Sim", conclui Sean.
Perguntado sobre por que deixou Sean dar a entrevista, David disse que o filho quis desabafar.
Desde que deixou o Brasil, Sean nunca mais viu a meia-irmã Chiara, que está com quase 4 anos, e a avó Silvana. Segundo ela, o pai não tem permitido nenhum tipo de contato.
David Goldman, no entanto, afirma que no início autorizou as visitas, mas que a família seguiu com o processo. E pergunta: “Como posso confiar nessas pessoas que estão tentando levá-lo de volta?".
O advogado da família Bianchi, Frans Nederstigt, conta que todos estão perplexos com o fato de o pai ter autorizado o filho a dar a entrevista e afirma que a avó não está tentando retomar a guarda do neto.
“Ela simplesmente quer visitá-lo, abraçá-lo e falar com ele, mesmo que seja inicialmente por telefone. O pai não está deixando”, explicou o advogado.
G1
As imagens mostram um menino crescido, bem diferente daquele que deixou os avós e a meia-irmã no Rio, há mais de dois anos. Sean completa 12 anos em maio.
A rede americana NBC divulgou alguns trechos da entrevista antes da exibição na noite desta sexta-feira (27). A apresentadora pergunta se Sean queria deixar o Brasil. Ele responde, em inglês, que se sentia dividido.
O garoto é o centro de uma batalha judicial que começou em 2004, depois que a mãe, Bruna Bianchi, levou Sean para o Rio de Janeiro. Ele tinha 4 anos.
Em 2008, Bruna morreu e Sean passou a ser criado pela avó, Silvana. Em dezembro de 2009, o Supremo Tribunal Federal determinou que o garoto fosse entregue ao pai biológico.
Sean diz: “Os últimos dois anos foram melhores porque o meu pai me ajudou muito. Mas os cinco anos anteriores não foram.”
“Qual a diferença?”, pergunta a apresentadora.
“Agora eu tenho um guia, meu pai. Temos aquela ligação, não sei como explicar. Por isso foi mais fácil, porque eu tenho um pai”, diz Sean.
E termina. “Aqui é onde eu devo viver. Quero que as coisas fiquem assim."
“Do fundo do seu coração, você acha que deve ficar aqui?”, acrescenta a apresentadora.
"Sim", conclui Sean.
Perguntado sobre por que deixou Sean dar a entrevista, David disse que o filho quis desabafar.
Desde que deixou o Brasil, Sean nunca mais viu a meia-irmã Chiara, que está com quase 4 anos, e a avó Silvana. Segundo ela, o pai não tem permitido nenhum tipo de contato.
David Goldman, no entanto, afirma que no início autorizou as visitas, mas que a família seguiu com o processo. E pergunta: “Como posso confiar nessas pessoas que estão tentando levá-lo de volta?".
O advogado da família Bianchi, Frans Nederstigt, conta que todos estão perplexos com o fato de o pai ter autorizado o filho a dar a entrevista e afirma que a avó não está tentando retomar a guarda do neto.
“Ela simplesmente quer visitá-lo, abraçá-lo e falar com ele, mesmo que seja inicialmente por telefone. O pai não está deixando”, explicou o advogado.
G1
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