Mãe da pequena Nicole diz que ambulância para transferência demorou 7 horas
Do portal R7
Do portal R7
Morreu na última sexta-feira (22), no Rio de Janeiro, aos seis meses de idade, o bebê com braço gigante. Segundo a mãe da pequena Nicole, Ana Patrícia Vieira, o motivo seria uma complicação após uma veia romper no braço afetado por linfangioma – doença que impede o fluxo de oxigênio e provoca a crescimento de tumores benignos.
Para Ana, a morte da filha poderia ter sido evitada se a criança tivesse sido levada imediatamente para o Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, onde recebia tratamento, e se a ambulância para realizar a transferência do Hospital Municipal Miguel Couto não tivesse demorado cerca de sete horas.
— A médica responsável por tratar Nicole no [hospital] Servidor disse que o bebê tinha que primeiro ser atendido em outro hospital e então ser transferido por ambulância. Caso contrário, não seria atendida, pois não era emergência. No Miguel Couto, fomos atendidas às 10h e a ambulância só chegou por volta de 17h, quando não dava para fazer mais nada. Ela já estava cheia de equipamentos e logo depois faleceu.
A mãe afirma que está revoltada com toda a situação, principalmente porque tinha levado a filha para uma consulta na mesma semana.
— Eles viram a minha filha, mas não fizeram um exame. Só disseram que o tratamento ia começar a partir de domingo (24).
De acordo com a Secretaria Municpal de Saúde, não cabe ao Hospital Miguel Couto a transferência por ambulância, pois a responsabilidade pelo serviço é da Secretaria Estadual de Saúde.
O R7 tenta contato com o Ministério da Saúde, responsável pelo Hospital dos Servidores, e com a Secretaria Estadual de Saúde, para que comentem o caso.
O enterro de Nicole será no Cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul carioca. Por volta das 10h30 deste sábado, os pais não haviam confirmado o horário.
Caso mobilizou cariocas
Em maio, Nicole ficou uma semana internada por conta de uma infecção no braço com o linfangioma. Ela recebeu toda a medicação por meio de um sonda na cabeça.
Os pais Ana Patrícia e Flávio Cardoso, moradores da favela da Rocinha, em São Conrado, zona sul, estavam otimistas em relação à recuperação da filha. Médicos que cuidavam da criança investiam em tratamento e diziam que a amputação seria a última alternativa. O bebê já tinha sobrevivido a um parto difícil, no qual teve o braço quebrado e também convulsões.
Quando soube do caso, a equipe da Rede Record promoveu uma campanha para arrecadar doações para a família de Nicole. Os donativos foram recebidos com festa.
Assista ao vídeo:
Para Ana, a morte da filha poderia ter sido evitada se a criança tivesse sido levada imediatamente para o Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, onde recebia tratamento, e se a ambulância para realizar a transferência do Hospital Municipal Miguel Couto não tivesse demorado cerca de sete horas.
— A médica responsável por tratar Nicole no [hospital] Servidor disse que o bebê tinha que primeiro ser atendido em outro hospital e então ser transferido por ambulância. Caso contrário, não seria atendida, pois não era emergência. No Miguel Couto, fomos atendidas às 10h e a ambulância só chegou por volta de 17h, quando não dava para fazer mais nada. Ela já estava cheia de equipamentos e logo depois faleceu.
A mãe afirma que está revoltada com toda a situação, principalmente porque tinha levado a filha para uma consulta na mesma semana.
— Eles viram a minha filha, mas não fizeram um exame. Só disseram que o tratamento ia começar a partir de domingo (24).
De acordo com a Secretaria Municpal de Saúde, não cabe ao Hospital Miguel Couto a transferência por ambulância, pois a responsabilidade pelo serviço é da Secretaria Estadual de Saúde.
O R7 tenta contato com o Ministério da Saúde, responsável pelo Hospital dos Servidores, e com a Secretaria Estadual de Saúde, para que comentem o caso.
O enterro de Nicole será no Cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul carioca. Por volta das 10h30 deste sábado, os pais não haviam confirmado o horário.
Caso mobilizou cariocas
Em maio, Nicole ficou uma semana internada por conta de uma infecção no braço com o linfangioma. Ela recebeu toda a medicação por meio de um sonda na cabeça.
Os pais Ana Patrícia e Flávio Cardoso, moradores da favela da Rocinha, em São Conrado, zona sul, estavam otimistas em relação à recuperação da filha. Médicos que cuidavam da criança investiam em tratamento e diziam que a amputação seria a última alternativa. O bebê já tinha sobrevivido a um parto difícil, no qual teve o braço quebrado e também convulsões.
Quando soube do caso, a equipe da Rede Record promoveu uma campanha para arrecadar doações para a família de Nicole. Os donativos foram recebidos com festa.
Assista ao vídeo:
Nenhum comentário:
Postar um comentário