Jornal do Brasil
Em rápida votação no Senado paraguaio, os parlamentares confirmaram o impeachment do presidente Fernando Lugo. O vice-presidente Frederico Franco, que pertence a um partido de oposição, assumirá o comando do país pelos próximos dez meses.
O resultado oficial da votação teve 39 senadores a favor da saída de Lugo, quatro contrários e dois ausentes. Logo após a confirmação do afastamento de Lugo, manifestantes se aglomeraram ao redor do palácio presidencial e do Senado. Imagens da TV paraguaia mostraram confrontos entre a polícia e a população.
Em seu primeiro discurso depois de deixar o cargo, Fernando Lugo afirmou que a decisão do parlamento feriu a democracia de seu país:
"Hoje não é o Fernando Lugo que recebe um golpe, não é Fernando Lugo quem está sendo destituído. É a história paraguaia e sua democracia que foi ferida", afirmou.
Mesmo adotando um tom conciliador, ele considerou a atitude grave e "covarde":
"Foram transgredidos todos os conceitos de defesa, de maneira covarde e aleivosa. Espero que seus executores estejam cientes da gravidade de seus atos. Ainda assim, como sempre atuei de acordo com a lei, mesmo que ela tenha sido distorcida como um galho fraco ao vento, estou disposto a responder aos meus atos como ex-mandatário", garantiu.
O ex-presidente ainda conclamou que a população não se envolva em atos violentos por conta da crise institucional no país e reafirmou que não deixará de atuar politicamente, embora tenha sido destituído do cargo.
"Que qualquer manifestação seja feita de forma pacífica e que o sangue dos justos não se derrame nunca mais por interesses mesquinhos. Depois de quase quatro anos exercendo a presidência do Paraguai, hoje me despeço como presidente da República, mas não como cidadão paraguiao. Ei de servir esta nação aonde precisarem de mim, como já havia jurado".
Tentando tranquilizar o crescente clima de tensão no país, Lugo fez questão de agradecer às Forças Armadas e lembrou que todos os envolvidos no processo têm "um dever de solidariedade com nossa pátria e nossa história".
No fim do pronunciamento, Lugo afirmou que não deixará o comando do Paraguai pela porta dos fundos, mas sim "pela maior porta da pátria, pela porta do coração de nossos compatriotas".
Em rápida votação no Senado paraguaio, os parlamentares confirmaram o impeachment do presidente Fernando Lugo. O vice-presidente Frederico Franco, que pertence a um partido de oposição, assumirá o comando do país pelos próximos dez meses.
O resultado oficial da votação teve 39 senadores a favor da saída de Lugo, quatro contrários e dois ausentes. Logo após a confirmação do afastamento de Lugo, manifestantes se aglomeraram ao redor do palácio presidencial e do Senado. Imagens da TV paraguaia mostraram confrontos entre a polícia e a população.
Em seu primeiro discurso depois de deixar o cargo, Fernando Lugo afirmou que a decisão do parlamento feriu a democracia de seu país:
"Hoje não é o Fernando Lugo que recebe um golpe, não é Fernando Lugo quem está sendo destituído. É a história paraguaia e sua democracia que foi ferida", afirmou.
Mesmo adotando um tom conciliador, ele considerou a atitude grave e "covarde":
"Foram transgredidos todos os conceitos de defesa, de maneira covarde e aleivosa. Espero que seus executores estejam cientes da gravidade de seus atos. Ainda assim, como sempre atuei de acordo com a lei, mesmo que ela tenha sido distorcida como um galho fraco ao vento, estou disposto a responder aos meus atos como ex-mandatário", garantiu.
O ex-presidente ainda conclamou que a população não se envolva em atos violentos por conta da crise institucional no país e reafirmou que não deixará de atuar politicamente, embora tenha sido destituído do cargo.
"Que qualquer manifestação seja feita de forma pacífica e que o sangue dos justos não se derrame nunca mais por interesses mesquinhos. Depois de quase quatro anos exercendo a presidência do Paraguai, hoje me despeço como presidente da República, mas não como cidadão paraguiao. Ei de servir esta nação aonde precisarem de mim, como já havia jurado".
Tentando tranquilizar o crescente clima de tensão no país, Lugo fez questão de agradecer às Forças Armadas e lembrou que todos os envolvidos no processo têm "um dever de solidariedade com nossa pátria e nossa história".
No fim do pronunciamento, Lugo afirmou que não deixará o comando do Paraguai pela porta dos fundos, mas sim "pela maior porta da pátria, pela porta do coração de nossos compatriotas".
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