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quarta-feira, 20 de junho de 2012

João Carlos Rabello desiste da candidatura



FOTO: IALE CLITIAS
PSB não conseguiu aliados para lutar pela terceira opção no município

No final do ano passado, alguns angrenses se levantaram como pré-candidatos a prefeitura nesta eleição municipal. “Nem PT e nem PMDB, o angrense quer uma terceira opção”, afirmavam os pré-candidatos. Com o passar do tempo, um a um foi entregando à candidatura.
O prefeito Tuca Jordão (PMDB), candidato nato à reeleição, foi o primeiro a abrir mão. Logo em seguida vieram: o pastor Milson Luis (PRTB), Ajandir Soares (PTN), Carlos Vidal (PSDB), Essiomar Gomes (PP) que está à espera do julgamento no próximo dia 28, e por último, o jornalista João Carlos Rabello (PSB) que lançou oficialmente sua candidatura no dia 27 de abril. Na ocasião, Rabello afirmou que “há 24 anos Angra está sendo governada por duas legendas que se revezam no poder. Estou apresentando uma nova proposta. Estamos preparando um projeto diferente que mude a cara de Angra. Um projeto que ainda não foi feito, porque não sabem fazer. Existe vida após estes dois partidos. O PSB vai dar um novo rumo para Angra”.

Entretanto, por não conseguir fechar coligações, o PSB teve que desistir de lançar o jornalista como prefeito de Angra dos Reis. De acordo com Rabello, o partido ficou isolado e não teve forças para avançar. “Nesta fase de convenções constatamos que o PSB ficou isolado. Não tivemos musculatura capaz de tornar possível uma aliança com mais partidos políticos. Na política, quem não agrega partidos, não consegue entrar pra valer na terceira e última fase do processo eleitoral que é a campanha oficial propriamente dita que começa no dia 7 de julho”, explicou Rabello.

Ainda de acordo com o jornalista, “na sociedade civil, lideranças não alinhadas partidariamente, gostariam de uma terceira via na disputa pela prefeitura, mas pouquíssimos se arriscaram e empunhar essa bandeira de peito aberto. Ou seja, quem quer uma mudança real na política angrense não tem mobilização suficiente para dar a tal musculatura eleitoral para definir um nome que consiga ir para a disputa final em condições de igualdade. Meu nome não conseguiu catalisar lideranças para a disputa, quer por minha incapacidade pessoal ou pelas condições adversas estabelecidas pelos dois grupos políticos que se revezam no poder há 24 anos em Angra”, afirmou.

Porém, o PSB ainda não definiu qual partido vai apoiar. “O PSB decidiu que a partir de agora vai discutir com os dois grupos políticos que mais uma vez restaram na disputa para ver quem avança num projeto de governo que acreditamos e defendemos. Ou seja, o passaporte para o PSB apoiar uma candidatura passará pela absorção de bandeiras que hasteamos”, frisou o Rabello.

O cenário político em Angra está quase decidido. Será definido após as convenções que ocorrerão até o final deste mês. Mas, no momento, a tão sonhada terceira via está sem opção, e a cidade tem dois partidos que vão lutar pela prefeitura. De um lado, o PT que conseguiu fazer uma grande aliança entre os diretórios municipais. Ao todo são oito partidos que se uniram ao PT para tentar eleger a chapa composta pela professora Conceição Rabha (PT), e o vereador Leandro Silva, (PDT). Além do PT e PDT, fazem parte da aliança: PV, PRTB, PPS, PSDC, PRP, PSDB e PPL. No último dia 11, o PTB deixou o grupo alegando que o PT não cumpriu um acordo.

De outro lado, está o PMDB, com a chapa na majoritária composta por Fernando Jordão do próprio partido e Aurélio Marques (PR), e que tem apoio oficial do PCdoB. Fernando Jordão, que na última campanha conseguiu eleger o seu sucessor Tuca Jordão, terá como slogan ‘A alegria de volta com ele de novo’.

Agora, basta esperar pra ver qual será a posição do PSB, bem como PHS, PP e PRB, que ainda não definiu qual legenda irá apoiar. PT ou PMDB.

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