Um grupo de moradores do Condomínio Cidadão da Japuíba, próximo a UPA, participou de uma reunião da Comissão de Obras e Habitação na manhã desta quinta-feira (21), no Plenário da Câmara Municipal de Angra dos Reis.
Eles reclamaram da estrutura dos apartamentos que está apresentando rachaduras, vazamento de esgoto, precariedade nas instalações elétricas, goteiras, falta de segurança, de acessórios na área de lazer e de um bicicletário.
De acordo com os moradores, em vários apartamentos há infiltrações devido a irregularidades na rede de esgoto chegando ao ponto de pingar água suja nos quartos que ficam nos andares de baixo. Outro relato é com relação às instalações elétricas, que estariam com os fios descascados ou sem isolação adequada e acomodados em “conduítes” cheios de água, o que aumenta o risco de um curto-circuito e até mesmo um incêndio.
Os condôminos pediram ainda, a instalação de bancos na praça existente no local e se mostraram preocupados com a segurança das mais de 400 famílias que ali residem, pois o condomínio não possui um muro, sendo cercado apenas por tapumes. Os próprios moradores alegam que já fizeram os pedidos à Prefeitura, mas que até o momento não obtiveram uma solução.
João Massad "Prefeitura não dispõe de orçamento"
Massad informou, porém, que até no máximo no dia 10 de agosto, os moradores de todos os condomínios populares de Angra receberão as escrituras de seus apartamentos, já que está também era preocupação de quem mora nas residências doadas pelo governo após a catástrofe natural ocorrida em janeiro de 2010 e que deixou centenas de famílias desabrigadas.
Já com relação à instalação de bancos, bicicletário e outros acessórios na área de lazer, a subsecretaria de Parques e Jardins, informou que o material necessário para confecção dos mesmos ainda está em processo de compra e que devem ser providenciados já nos próximos 45 dias.
O presidente da Comissão de Obras e Habitação da Câmara, vereador Leandro Silva, que já havia realizado algumas visitas ao Condomínio Cidadão da Japuíba para vistoriar as irregularidades, disse que vai acompanhar os desdobramentos do caso e cobrar as soluções por parte do executivo municipal: “É inacreditável que a Prefeitura não tenha dinheiro para resolver questões como estas. Um bicicletário ou um banco de praça por exemplo, não são tão caros assim. Dá pra resolver e nós vamos cobrar estas e as demais questões para que o morador possa ter mais conforto e segurança” afirmou Leandro Silva.
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