Do G1 ES, com informações da TV Gazeta Sul
Fundação Padre Luiz Maria está ameaçada de fechar
(Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Uma fundação criada pela Câmara de Vereadores de Anchieta, município do Sul do estado, está correndo risco de ser extinta, mas, mesmo assim, abriu inscrições para um concurso público. O Ministério Público já notificou a Casa, sugerindo o fechamento da fundação.
Em um ano de funcionamento, a Fundação Padre Luiz Maria já gastou R$ 1,05 milhão dos cofres públicos, mas os trabalhos feitos pela entidade na cidade são pouco conhecidos, segundo moradores. Mesmo com a possibilidade de ser extinta, a entidade abriu concurso público para contratar três profissionais, com salários de até R$ 2 mil.
O presidente da fundação e também vereador de Anchieta, Jocelém Gonçalves, foi procurado pela reprotagem para esclarecer quais foram as ações desenvolvidas pela entidade, justificando a quantia gasta, mas ele se recusou a responder e garantiu que uma pessoa atenderia os jornalistas nesta quinta-feira (8). Entretanto, ninguém se pronunciou.
O Ministério Público do Espírito Santo informou, em nota, que a promotoria em Anchieta enviou um documento à mesa diretora da Câmara, recomendando a extinção da Fundação Padre Luiz Maria. Recomendou também aos vereadores que considerem os argumentos expostos no documento quando analisarem o projeto de lei que visa o fim da entidade. O assunto será discutido pelos parlamentares em sessão na próxima terça-feira (13).
A presidente da Câmara de Vereadores, Dalva da Matta, foi quem assinou o repasse de dinheiro para a entidade, que seria para a compra de mobília, investimento na estrutura e pagamento de funcionários. Ela confirma que o futuro da fundação é incerto.
"A gente recebeu uma notificação do Ministério Público para que pudéssemos analisar alguns pontos críticos, senão, da forma que está, ela seria extinta", disse.
O objetivo da fundação seria promover cursos de capacitação. "A gente está sendo assaltado, como sempre. É tanta porcaria que acontece aqui em Anchieta que a gente vai decidir roubar também", disse um morador.
O prefeito da cidade, Edival Petri, considera o gasto um desperdício. "Eu não vejo necessidade, porque o que eles fazem pode ser feito através do Legislativo, não precisa da entidade para fazer", expôs.
Fundação Padre Luiz Maria está ameaçada de fechar
(Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Uma fundação criada pela Câmara de Vereadores de Anchieta, município do Sul do estado, está correndo risco de ser extinta, mas, mesmo assim, abriu inscrições para um concurso público. O Ministério Público já notificou a Casa, sugerindo o fechamento da fundação.
Em um ano de funcionamento, a Fundação Padre Luiz Maria já gastou R$ 1,05 milhão dos cofres públicos, mas os trabalhos feitos pela entidade na cidade são pouco conhecidos, segundo moradores. Mesmo com a possibilidade de ser extinta, a entidade abriu concurso público para contratar três profissionais, com salários de até R$ 2 mil.
O presidente da fundação e também vereador de Anchieta, Jocelém Gonçalves, foi procurado pela reprotagem para esclarecer quais foram as ações desenvolvidas pela entidade, justificando a quantia gasta, mas ele se recusou a responder e garantiu que uma pessoa atenderia os jornalistas nesta quinta-feira (8). Entretanto, ninguém se pronunciou.
O Ministério Público do Espírito Santo informou, em nota, que a promotoria em Anchieta enviou um documento à mesa diretora da Câmara, recomendando a extinção da Fundação Padre Luiz Maria. Recomendou também aos vereadores que considerem os argumentos expostos no documento quando analisarem o projeto de lei que visa o fim da entidade. O assunto será discutido pelos parlamentares em sessão na próxima terça-feira (13).
A presidente da Câmara de Vereadores, Dalva da Matta, foi quem assinou o repasse de dinheiro para a entidade, que seria para a compra de mobília, investimento na estrutura e pagamento de funcionários. Ela confirma que o futuro da fundação é incerto.
"A gente recebeu uma notificação do Ministério Público para que pudéssemos analisar alguns pontos críticos, senão, da forma que está, ela seria extinta", disse.
O objetivo da fundação seria promover cursos de capacitação. "A gente está sendo assaltado, como sempre. É tanta porcaria que acontece aqui em Anchieta que a gente vai decidir roubar também", disse um morador.
O prefeito da cidade, Edival Petri, considera o gasto um desperdício. "Eu não vejo necessidade, porque o que eles fazem pode ser feito através do Legislativo, não precisa da entidade para fazer", expôs.
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