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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Fundação abre concurso mesmo ameaçada de fechar, no Sul do ES

Do G1 ES, com informações da TV Gazeta Sul
Fundação Padre Luiz Maria está ameaçada de fechar
 (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Uma fundação criada pela Câmara de Vereadores de Anchieta, município do Sul do estado, está correndo risco de ser extinta, mas, mesmo assim, abriu inscrições para um concurso público. O Ministério Público já notificou a Casa, sugerindo o fechamento da fundação.

Em um ano de funcionamento, a Fundação Padre Luiz Maria já gastou R$ 1,05 milhão dos cofres públicos, mas os trabalhos feitos pela entidade na cidade são pouco conhecidos, segundo moradores. Mesmo com a possibilidade de ser extinta, a entidade abriu concurso público para contratar três profissionais, com salários de até R$ 2 mil.

O presidente da fundação e também vereador de Anchieta, Jocelém Gonçalves, foi procurado pela reprotagem para esclarecer quais foram as ações desenvolvidas pela entidade, justificando a quantia gasta, mas ele se recusou a responder e garantiu que uma pessoa atenderia os jornalistas nesta quinta-feira (8). Entretanto, ninguém se pronunciou.

O Ministério Público do Espírito Santo informou, em nota, que a promotoria em Anchieta enviou um documento à mesa diretora da Câmara, recomendando a extinção da Fundação Padre Luiz Maria. Recomendou também aos vereadores que considerem os argumentos expostos no documento quando analisarem o projeto de lei que visa o fim da entidade. O assunto será discutido pelos parlamentares em sessão na próxima terça-feira (13).

A presidente da Câmara de Vereadores, Dalva da Matta, foi quem assinou o repasse de dinheiro para a entidade, que seria para a compra de mobília, investimento na estrutura e pagamento de funcionários. Ela confirma que o futuro da fundação é incerto.

"A gente recebeu uma notificação do Ministério Público para que pudéssemos analisar alguns pontos críticos, senão, da forma que está, ela seria extinta", disse.

O objetivo da fundação seria promover cursos de capacitação. "A gente está sendo assaltado, como sempre. É tanta porcaria que acontece aqui em Anchieta que a gente vai decidir roubar também", disse um morador.

O prefeito da cidade, Edival Petri, considera o gasto um desperdício. "Eu não vejo necessidade, porque o que eles fazem pode ser feito através do Legislativo, não precisa da entidade para fazer", expôs.

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