Luiz de Carvalho
Nesta segunda, 2 de abril, a estátua do Cristo Redentor, marca do Rio de Janeiro e uma das sete maravilhas do mundo moderno, estará iluminada de azul, assim como a Ponte Estaiada, o Viaduto do Chá, o Monumento à Bandeira e a Assembleia Legislativa, em São Paulo, a torre da Unisa do Gasômetro, em Porto Alegre, e o prédio do Ministério da Saúde, em Brasília. A iluminação azulada é para celebrar o Dia Nacional de Conscientização Mundial do Autismo, data que visa esclarecer a população sobre o transtorno.
Em Maringá, a Associação Maringaense dos Autistas (AMA), entidade que atende autistas de vários municípios da região, está dando ampla divulgação à data e lembrando aos familiares de autistas a necessidade de conhecerem mais sobre a síndrome que se caracteriza sempre por desvios qualitativos na comunicação, na interação social e no uso da imaginação.
De acordo com a Revista Autismo, estima-se que no Brasil haja mais de 2 milhões de autistas, mas o número deve ser bem mais elevado, já que mais da metade dos casos continua sem diagnóstico. Entre as suas características estão a dificuldade acentuada no uso de comportamentos não-verbais (contato visual, expressão facial, gestos), dificuldade na fala (muitos não adquirem essa habilidade), sociabilidade seletiva, padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades, seguir uma rotina de vida e resistir mais do que uma pessoa comum resistiria quando ela é mudada e tendência a uma leitura concreta e imediatista do contexto, seja ele linguístico ou ambiental ("levar tudo ao pé da letra").
Todo 2 de abril comemora-se o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, data decretada pela Organização das Nações Unidas (ONU), desde 2008, pedindo mais atenção ao transtorno do espectro autista (nome "oficial" do autismo), cuja incidência em crianças é mais comum e maior do que a soma dos casos de AIDS, câncer e diabetes juntos.
Mitos e verdades sobre o autismo
MITO: os autistas têm mundo próprio.
VERDADE: os autistas têm dificuldades de comunicação, mas mundo próprio de jeito nenhum. O duro é que se comunicar é difícil para eles.
MITO: os autistas são superinteligentes.
VERDADE: assim como as pessoas normais, os autistas têm variações de inteligência. É muito comum inclusive, apresentarem níveis de retardo mental.
MITO: os autistas não gostam de carinho.
VERDADE: todos gostam de carinho, com os autistas não é diferente. Acontece que alguns têm dificuldades com relação à sensação tátil, podem sentir-se sufocados com um abraço, por exemplo. Nesses casos, deve-se ir aos poucos. Querer um abraço, eles querem, a questão é entender as sensações. Procure avisá-los antes de abraçar, prepare-os primeiro. Com o tempo esta fase será dispensada. O carinho faz bem para eles. Assim como faz para nós.
MITO: os autistas gostam de ficar sozinhos.
VERDADE: os autistas gostam de estar com os outros, principalmente quando se sentem bem com as pessoas, mesmo que não participem, gostam de estar perto dos outros. Podem, às vezes, estranhar quando o barulho for excessivo, ou gritar em sinal de satisfação. Quando seus gritos não são compreendidos, muitas vezes pensamos que não estão gostando. Tente interpretar seus gritos.
MITO: os autistas não gostam das pessoas.
VERDADE: os autistas amam sim, só que nem sempre sabem demonstrar isso. Os problemas e dificuldades de comunicação que possuem os impedem de ser tão carinhosos ou expressivos.
MITO: os autistas não entendem nada do que está acontecendo.
VERDADE: os autistas podem estar entendendo sim. Nossa medida de entendimento se dá pela fala, logo, se a pessoa não fala, acreditamos não estar entendendo. Mas, assim como qualquer criança que achamos não estar prestando atenção ou não estar entendendo, de repente a criança aparece com uma "tirada" qualquer e vemos que ela não perdeu nada do que se falou, o autista só tem a desvantagem de não poder falar. Pense bem antes de falar algo perto deles.
MITO: o certo é interná-lo. Afinal, numa instituição saberão como cuidar dele.
VERDADE: toda criança precisa do amor de sua família. A instituição pode ter terapeutas e médicos, mas o autista precisa de mais do que isso.
MITO: ele grita e esperneia porque é mal educado.
VERDADE: o autista não sabe se comunicar, tem medos, tem dificuldades com o novo, prefere a segurança da rotina. Então, um caminho novo ou a saída de um brinquedo leva-o a tentar uma desesperada comunicação, e usam o que sabem melhor, gritar e espernear. Esta fase de gritar e espernear passa, é duro, mas passa. Mesmo que pareça que ele não entenda, diga antes de sair que vai por ali, por aqui. E seja firme em suas decisões. Não ligue para os olhares dos outros, você tem mais o que fazer. Não bata na criança, isto não ajudará em nada, nem a você e nem a ele. Diga com firmeza que precisa ir embora, por exemplo, e mantenha-se firme "por fora", por mais difícil que seja.
Fonte Lucy Santos (www.especialmenteser.hpg.ig.com.br/artigos/artigo6.htm)
Em Maringá, a Associação Maringaense dos Autistas (AMA), entidade que atende autistas de vários municípios da região, está dando ampla divulgação à data e lembrando aos familiares de autistas a necessidade de conhecerem mais sobre a síndrome que se caracteriza sempre por desvios qualitativos na comunicação, na interação social e no uso da imaginação.
De acordo com a Revista Autismo, estima-se que no Brasil haja mais de 2 milhões de autistas, mas o número deve ser bem mais elevado, já que mais da metade dos casos continua sem diagnóstico. Entre as suas características estão a dificuldade acentuada no uso de comportamentos não-verbais (contato visual, expressão facial, gestos), dificuldade na fala (muitos não adquirem essa habilidade), sociabilidade seletiva, padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades, seguir uma rotina de vida e resistir mais do que uma pessoa comum resistiria quando ela é mudada e tendência a uma leitura concreta e imediatista do contexto, seja ele linguístico ou ambiental ("levar tudo ao pé da letra").
Todo 2 de abril comemora-se o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, data decretada pela Organização das Nações Unidas (ONU), desde 2008, pedindo mais atenção ao transtorno do espectro autista (nome "oficial" do autismo), cuja incidência em crianças é mais comum e maior do que a soma dos casos de AIDS, câncer e diabetes juntos.
Mitos e verdades sobre o autismo
MITO: os autistas têm mundo próprio.
VERDADE: os autistas têm dificuldades de comunicação, mas mundo próprio de jeito nenhum. O duro é que se comunicar é difícil para eles.
MITO: os autistas são superinteligentes.
VERDADE: assim como as pessoas normais, os autistas têm variações de inteligência. É muito comum inclusive, apresentarem níveis de retardo mental.
MITO: os autistas não gostam de carinho.
VERDADE: todos gostam de carinho, com os autistas não é diferente. Acontece que alguns têm dificuldades com relação à sensação tátil, podem sentir-se sufocados com um abraço, por exemplo. Nesses casos, deve-se ir aos poucos. Querer um abraço, eles querem, a questão é entender as sensações. Procure avisá-los antes de abraçar, prepare-os primeiro. Com o tempo esta fase será dispensada. O carinho faz bem para eles. Assim como faz para nós.
MITO: os autistas gostam de ficar sozinhos.
VERDADE: os autistas gostam de estar com os outros, principalmente quando se sentem bem com as pessoas, mesmo que não participem, gostam de estar perto dos outros. Podem, às vezes, estranhar quando o barulho for excessivo, ou gritar em sinal de satisfação. Quando seus gritos não são compreendidos, muitas vezes pensamos que não estão gostando. Tente interpretar seus gritos.
MITO: os autistas não gostam das pessoas.
VERDADE: os autistas amam sim, só que nem sempre sabem demonstrar isso. Os problemas e dificuldades de comunicação que possuem os impedem de ser tão carinhosos ou expressivos.
MITO: os autistas não entendem nada do que está acontecendo.
VERDADE: os autistas podem estar entendendo sim. Nossa medida de entendimento se dá pela fala, logo, se a pessoa não fala, acreditamos não estar entendendo. Mas, assim como qualquer criança que achamos não estar prestando atenção ou não estar entendendo, de repente a criança aparece com uma "tirada" qualquer e vemos que ela não perdeu nada do que se falou, o autista só tem a desvantagem de não poder falar. Pense bem antes de falar algo perto deles.
MITO: o certo é interná-lo. Afinal, numa instituição saberão como cuidar dele.
VERDADE: toda criança precisa do amor de sua família. A instituição pode ter terapeutas e médicos, mas o autista precisa de mais do que isso.
MITO: ele grita e esperneia porque é mal educado.
VERDADE: o autista não sabe se comunicar, tem medos, tem dificuldades com o novo, prefere a segurança da rotina. Então, um caminho novo ou a saída de um brinquedo leva-o a tentar uma desesperada comunicação, e usam o que sabem melhor, gritar e espernear. Esta fase de gritar e espernear passa, é duro, mas passa. Mesmo que pareça que ele não entenda, diga antes de sair que vai por ali, por aqui. E seja firme em suas decisões. Não ligue para os olhares dos outros, você tem mais o que fazer. Não bata na criança, isto não ajudará em nada, nem a você e nem a ele. Diga com firmeza que precisa ir embora, por exemplo, e mantenha-se firme "por fora", por mais difícil que seja.
Fonte Lucy Santos (www.especialmenteser.hpg.ig.com.br/artigos/artigo6.htm)
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